terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Download do Manual Técnico de Arborização Urbana

A secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo disponibiliza gratuitamente o Manual Técnico de Arborização Urbana (3ª Edição revisada e atualizada) para download.

Para acessar clique aqui.

Para acessar outros manuais gratuitos acesse a nossa seção de downloads clique aqui.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cadeira de balanço que carrega smartphones ou tablets

Mais uma boa invenção sustentável, utilizando uma forma de energia sustentável bem criativa.

A empresa sueca Micasa Lab desenvolveu um método ambientalmente limpo de carregar celulares. A pessoa senta na cadeira e produz energia ao movimenta-la que pode ser usada recarregar seus dispositivos. Para recarregar completamente um iPad precisa de aproximadamente três horas, mas vale a pena o tempo.


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Canção de Fernando Worker para o povo e a natureza de Mariana - MG

O músico Fernando Worker fez uma canção em sua flauta pentatônica Peruana para ajudar o povo e toda a natureza que sofreu a tragédia ambiental na cidade de Mariana - MG.

Bela canção na flauta de Fernando Worker. Tocando com a alma.
Com mensagens de conscientização com relação a natureza.
Em apoio ao povo da cidade de Mariana.

A natureza agradece.
Se liga na mensagem.



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Entrevista com o prof.Salvatore de Salvo para o instituto Nikola Tesla.

Entrevista com o prof.Salvatore de Salvo para o instituto Nikola Tesla.
Temas abordados:
- Energia infinita (sim, é possível)
- Ondas escalares
- Visão remota
- Escudo de plasma para proteção de cidades
- Transmissão eletromagnética da estrutura da doença
Salvatore é Professor universitário e cientista internacional em Geobiologia pelo International Biographic Centre de Cambridge, Inglaterra. Nasceu na Itália e, após se formar em engenharia na Academia Aeronáutica daquele país, em Nápoles, mudou-se para o Brasil, em 1953. Aqui, em 1955, ingressou na Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), de São Paulo, onde se formou engenheiro químico. O Professor De Salvo lecionou por 36 anos em diversas faculdades brasileiras. Já próximo de se aposentar, escreveu: "Sinfonia da Energética I e II [Editorial Schimidt, 1992]. A Energia Cósmica e Você [Editorial Schimidt, 1994].
O Instituto Nikola Tesla tem uma filial aqui no Brasil, apoie essa causa.
Página do instituto:

Site:
http://institutotesla.org/
"Nós somos a mudança que queremos ver no mundo."

domingo, 11 de outubro de 2015

1° Congresso internacional de xamanismo - online - Gratuito.


Está acontecendo o congresso online sobre práticas xamânicas Xamasconet, o resgate a sabedoria ancestral é essencial para o reequilíbrio do planeta.
Grandes Xamãs compartilham as melhores práticas para o reconhecimento do seu Poder Pessoal, manter Melhores Relacionamentos, desenvolver sua Espiritualidade e Ampliar sua Consciência com dicas, jornadas, segredos e um conteúdo imperdível. Aproveite, o evento será até o dia 16 de Outubro.
Participe dessa jornada.

GRÁTIS

Todas as palestras serão exibidas gratuitamente em horário predeterminado entre os dias 10 e 16 de outubro de 2015 (veja a programação). Escolha a palestra, acomode-se, recomendamos papel e caneta na mão e usufrua do melhor conteúdo xamânico na internet.

TRANSMISSÃO ONLINE

Pensando no seu total conforto, informamos que toda a transmissão do 1º Congresso Internacional de Xamanismo na Internet será realizada online e você poderá assistir de qualquer computador.

PROGRAME-SE

Para que você não perca nenhum conteúdo, fique tranquilo: nós avisaremos com antecedência o início de cada palestra através do seu e-mail. Para isso, lembre-se de se cadastrar, é totalmente grátis! Programe-se e chegue 15 minutos antes para garantir o seu acesso. 

Link do evento:



quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Construção sustentável e construção ecológica - Diferenças

A Construção Sustentável faz uso de ECOMATERIAIS e de soluções tecnológicas e inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos finitos (água e energia elétrica), a redução da poluição e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus moradores e usuários. Esse tipo de construção nunca é intuitiva. Mesmo quando emprega produtos ou processos artesanais (por ex.paredes de adobe ou taipa de pilão), o faz conscientemente, buscando o sucesso ambiental integral da obra, e não apenas uma construção.

Trata-se de um modelo diferente da Construção Ecológica ou Natural, que grosso modo, pode ser definida como aquela que permite a integração entre homem e natureza, com um mínimo de alteração e impactos sobre o meio ambiente. A construção ecológica, à maneira das habitações de outros seres vivos (castores, abelhas, formigas), usa recursos naturais locais de maneira integrada ao meio e, quase sempre, instintiva e intuitivamente. É o caso das habitações indígenas, das construções de terra pré-islâmicas nos países árabes e dos iglus, dos esquimós. Esse tipo de habitação que ainda responde por mais da metade das habitações no planeta é praticamente impraticável nos modernos centros urbanos, onde a heterogeneidade de povos, culturas, o estilo de vida e produção exigem materiais oriundos de lugares distantes e uma construção civil executada por profissionais da área.

Como denominador comum, a construção sustentável e ecológica têm o fato de gerarem habitações que preservem o meio ambiente e de buscarem soluções locais para problemas por elas mesmos criados. A Construção Sustentável difere da Ecológica por ser produto da moderna sociedade tecnológica, utilizando ou não materiais naturais e produtos provenientes da reciclagem de resíduos gerados pelo seu próprio modo de vida.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A sustentabilidade na construção civil.

O empreendimento mais do que simplesmente favorável à natureza, tem que estar enquadrado no conceito de sustentabilidade, é preciso que ele esteja enquadrado em alguns parâmetros básicos.

São eles: Ser ecologicamente correto; ser economicamente viável; ser socialmente justo e ser culturalmente aceito.

Assim empreendimentos que se baseiem nessas premissas e que estejam enquadrados no conceito de sustentabilidade devem ser capazes de impactar positivamente os grupos humanos por ele afetados; imediatamente e no futuro. Através da interligação entre esses empreendimentos e a qualidade de vida das pessoas afetadas por eles, podem ser observadas através do uso racional dos recursos ambientais e como tratar todos resíduos de correntes da implantação do referido empreendimento sustentável.

Os setores de edificações residenciais e comerciais consomem 43% de energia elétrica no Brasil.
Em pesquisa de campo, 20% a 30% da energia consumida seriam suficientes para o funcionamento da edificação; 30% a 50% da energia consumida são desperdiçados por falta de controles adequados da instalação, por falta de manutenção e também por mau uso; 25% a 45% da energias são consumidos indevidamente por má orientação da edificação e por desenho inadequado de suas fachadas e ainda um mesmo projeto de edificação em locais diferentes, pode provocar aumento de até 80% da demanda de energia elétrica.

É interessante notar esses dados referentes ao mal uso da energia, porque além de atentarmos para um projeto que minimize o consume de energia também devemos reavaliar as formas de uso da mesma.

Acompanhe o nosso Blog com as dicas sobre sustentabilidade na construção civil.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

CONEECO - 1º Congresso Online de Eficiência Ecológica e Construções Sustentáveis

O congresso começa hoje e acontece de maneira gratuita e online do dia 05 a 11 de outubro, o objetivo é fazer com que práticas benéficas ao meio ambiente sejam comuns em construções por todo o mundo.
O CONEECO é o 1º Congresso Online de Eficiência Ecológica onde grandes especialistas em construções sustentáveis estarão reunidos para unir conhecimentos, transmitir e difundir boas práticas de sustentabilidade na construção civil. 

















Para saber a programação e se inscrever acesso o link abaixo:



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Brasil define meta para redução da emissão de gases até 2030 e faz declaração absurda sobre energias renováveis.

A presidente do Brasil discursos na Cúpula das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável de 2015.
A presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo (27), na Cúpula da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que o Brasil tem a meta de reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa até 2030. O ano base, segundo ela, é 2005.
Ela ainda disse que outra meta é zerar desmatamento ilegal até 2030.


O que é muito pouco de trabalho efetivo nesse sentido, teremos que conviver com esse crime ambiental por muito tempo. O Brasil é o único país no mundo de renda média que convive com uma alta taxa de desmatamento e com muita ilegalidade.


E na entrevista coletiva que a presidente concedeu após o discurso, se mostrou muito “desinformada” sobre a questão da energia solar, citando que ainda não existe possibilidade de substituir boa parte da geração da energia por hidrelétricas, será mesmo só desinformação ou os interesses nocivos que já conhecemos ? (Resumo da entrevista no final do texto)

Para Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, o anúncio é uma indicação positiva, mas ainda com um grau de ambição insuficiente. "Se comparar com outros países que são grandes emissores, o Brasil é um dos que está se propondo a fazer mais. Mas se comparar com o que o país tem de potencial de redução de emissões, com a nossa responsabilidade e com a urgência, poderíamos ser mais ambiciosos", afirmou.
Levando em conta que o total de emissões em 2005 foi de 2,03 bilhões de toneladas de CO2 equivalente, a meta representaria emitir 1,28 bilhões de toneladas em 2025 e 1,15 bilhões de toneladas em 2030.

Combate ao desmatamento

A presidente também detalhou metas do país no combate ao desmatamento e no reflorestamento de áreas degradadas.
"Até 2020, o Brasil pretende: primeiro, o fim do desmatamento ilegal no país. Segundo, a restauração e o reflorestamento de 12 milhões de hectares. Terceiro, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradas. Quarto, a integração de 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-floresta", disse a presidente.
Para Rittl, limitar a meta ao fim do desmatamento ilegal é um ponto preocupante do anúncio. "Significa que teremos que conviver com esse crime ambiental por muito tempo. O Brasil é o único país no mundo de renda média que convive com uma alta taxa de desmatamento e com muita ilegalidade."
Ele lembra que 15 estados brasileiros que tem Mata Atlântica se comprometeram a zerar o desmatamento ilegal em 2018, muito antes do que o governo federal se propõe a fazer no âmbito nacional.

Fontes renováveis

No discurso, Dilma citou também metas do Brasil para a área de energia. Um dos objetivos, segundo ela, é estabelecer um limite de 45% de fontes renováveis no total da matriz energética.
"Na área de energia, também temos objetivos ambiciosos. Primeiro, a garantia de 45% de fontes renováveis no total da matriz energética [...] Segundo, a participação de 66% da fonte hídrica na geração de eletricidade. Terceiro, a participação de 23% das fontes renováveis, eólica, solar e biomassa, na geração de energia elétrica. Quarto, o aumento de cerca de 10% na eficiência elétrica.Quinto, a participação de 16% de etanol carburante e demais fontes derivadas da cana-de-açúcar no total da matriz energética", detalhou a presidente.
"As adaptações necessárias frente à mudança do clima estão sendo acompanhadas por transformações importantes nas áreas de uso da terra e florestas, agropecuária, energia, padrões de produção e consumo", continuou Dilma. "O Brasil assim contribui decisivamente para que o mundo possa atender às recomendações do painel de mudança do clima, que estabelece limite máximo de 2°C de aumento de temperatura neste nosso século", concluiu a presidente.
Hidrelétricas
Após o discurso, a presidente deu entrevista coletiva para explicar as metas do Brasil para o meio ambiente. Ao ser questionada sobre problemas na construção das hidrelétricas de Belo Monte e de entraves para o leilão da usina de São Luiz do Tapajós, que enfrenta resistência de povos indígena, Dilma disse que o Brasil não está pronto "ainda" para abrir mão da energia de hidrelétricas. Ela admitiu falhas, mas enfatizou que elas não farão o governo desistir de conciliar geração de energia com preservação ambiental.
“O Brasil não pode abrir mão da hidreletricidade ainda. Ele abrirá quando ele ocupar o potencial que ele tem para ocupar. Ele terá de abrir e aí nós estaremos diante dos mesmos desafios que os países desenvolvidos estão, colocar o que no lugar? Tem gente que coloca no lugar as fontes físseis [como as de material nuclear]. Eu espero que até lá tenham desenvolvido mais tanto a solar quanto a eólica”, disse a presidente.
"Nós temos feito um imenso esforço para compatibilizar a geração de energia com a preservação ambiental. Tem falha?  Ah, não tenha dúvida que tem, mas o fato de ter falhas não significa que a gente vai destruir esse processo, pelo contrário, a gente tem de reconhecê-las e melhorar. Agora, não se iluda, tem falhas em qualquer construção de qualquer projeto", concluiu Dilma.


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Congresso vegetariano Brasileiro – Vegfest 2015


Está acontecendo entre os dias 23 a 26 de Setembro o Congresso vegetariano Brasileiro – Vegfest 2015.

V Congresso Vegetariano Brasileiro revela o maior responsável pela degradação ambiental no planeta
A Universidade Federal de Pernambuco recebe esta semana o maior evento vegetariano da américa latina, o V Congresso Vegetariano Brasileiro, que terá como destaque a exposição da indústria da carne como o grande motivo causador de degradação ambiental do planeta. O tema será abordado em uma série de eventos dentro da maratona de meio ambiente. A maratona terá sua abertura feita pela gerente de campanhas da Humane Society International, Nicole Oliveira, já abordando um tema crucial: o quanto a produção animal e vegetal ameaçam a água.
Esse e muitos outros assuntos serão abordados.

Local: UFPE
Universidade Federal de Pernambuco
(CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas)
Av. Prof. Morais Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife/PE
Mais de 100 palestrantes (nacionais e internacionais), oficinas de demonstração culinária, curso e feira de produtos veganos. 
De quarta a sexta: palestras exclusivas para os inscritos. 
Sábado: gratuito e aberto ao público.

Palestras
São mais de 80 palestras com alguns dos maiores nomes do vegetarianismo no Brasil. Contando com a participação de diversos palestrantes internacionais, a programação de palestras do Vegfest Brasil 2015 traz também maratonas de nutrição, ativismo, experimentação animal, movimentos sociais, meio ambiente, proteção animal e empreendedorismo vegetariano.

Oficinas de demonstração culinária
Vegetarianismo é comida. Com pratos de cair o queixo capazes de surpreender até mesmo o mais carnívoro, as dezenas de demonstrações culinárias do Vegfest Brasil 2015 - incluindo várias demonstrações crudívoras - mostrarão que o vegetarianismo não apenas convence pelos argumentos, como também seduz pelo paladar.

Curso de capacitação em nutrição vegetariana
Para profissionais e estudantes da área de saúde - e curiosos em geral -, o Departamento de Medicina e Nutrição da SVB oferece opcionalmente um curso de capacitação em nutrição vegetariana de 6 horas de duração, nas noites dos dias 23 e 24 de setembro. O curso conta com a coordenação do Dr. Eric Slywitch e participação de outros distintos nutrólogos e nutricionistas.

Feira Vegana
Comidinhas veganas doces e salgadas para comer no meio do dia (ou para levar para casa), cosméticos de alta qualidade desenvolvidos sem testes ou ingredientes de animais, ONGs e empresas apresentando o seu trabalho de ativismo ou de fornecimento de produtos e serviços em prol do vegetarianismo. A Feira Vegana é aberta ao grande público. 

Site do evento:

http://vegfest.com.br/2015/

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Cúpula das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável 2015

Importante evento reunindo cerca de 150 líderes mundiais começa amanhã, dia 25/09/15 e vai até o dia 27/09/15, visando formar novas agendas para o desenvolvimento sustentável mundial.

O encontro será na sede da ONU em Nova York, as diretrizes que saírem de lá servirão como base de ação da comunidade internacional e dos governos nacionais na promoção da prosperidade comum e do bem-estar para todos ao longo dos próximos 15 anos.

Em uma declaração emitida após o consenso alcançado pelos Estados-membros sobre o documento final da Cúpula, em 2 de agosto, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse: “[O acordo] abrange uma agenda universal, transformadora e integrada que anuncia um momento decisivo histórico para nosso mundo”.
“Esta é a Agenda do Povo, um plano de ação para acabar com a pobreza em todas as suas dimensões, de forma irreversível, em todos os lugares, não deixando ninguém para trás”, disse.
Acordada pelos 193 Estados-membros da ONU, a agenda proposta, intitulada-se “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.
Concluídas em agosto de 2015, as negociações da agenda culminaram em documento ambicioso que propõe 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas correspondentes, fruto do consenso obtido pelos delegados dos Estados-membros da ONU e sua implementação ocorrerá no período 2016-2030.
A agenda é única em seu apelo por ação a todos os países – pobres, ricos e de renda média. Ela reconhece que acabar com a pobreza deve caminhar lado a lado com um plano que promova o crescimento econômico e responda a uma gama de necessidades sociais, incluindo educação, saúde, proteção social e oportunidades de trabalho, ao mesmo tempo em que aborda as mudanças climáticas e proteção ambiental. Ela também cobre questões como desigualdade, infraestrutura, energia, consumo, biodiversidade, oceanos e industrialização.
No site do Itamaraty vemos essa declaração sobre a atuação do Brasil:
No plano nacional, contamos com esforço amplo e participativo de coordenação para a formação da posição brasileira. Em seus dois anos de funcionamento, o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) envolveu amplamente o Executivo federal e recebeu decisivas contribuições dos Estados e Municípios, da sociedade civil, de movimentos sociais, do setor privado e da academia. Essa ativa participação da sociedade singularizou a atuação e a contribuição brasileira nos debates nas Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável.
Vamos acompanhar de perto se realmente as soluções serão implantas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Como fazer curso técnico gratuito em energias renováveis online na ONU.

A Onu reabre as incrições do curso técnico de energias renováveis.
O curso online foi desenvolvido pelo Observatório de Energias Renováveis para a América Latina e Caribe, da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), visando a promover a formação de profissionais na área de energias sustentáveis.
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), por meio do Observatório de Energias Renováveis para América Latina e Caribe, oferece vagas no programa de capacitação técnica sobre Energias Renováveis. O curso é aberto, online e gratuito, e fornece certificado digital para os participantes aprovados. Mais de 40.000 usuários de 133 países já participaram do curso, que está com as inscrições reabertas.

Após realizar a formação completa, os alunos serão capazes de desenvolver projetos de energia renovável. Os módulos podem ser feitos em português, inglês e espanhol e abordam os seguintes temas:
Energia e Mudanças Climáticas; Energia Mini-Eólica; Biogás; Energia Mini-Hidrelétrica; Energia Solar Térmica; Energia Solar Fotovoltaica; Eficiência Energética em Edifícios.

Todos os tópicos fornecem uma revisão técnica sobre os diferentes temas e tecnologias, assim como suas aplicações e visão regional, incluindo a análise de exemplos práticos. Os cursos utilizam didática inovadora e participativa e tem foco na América Latina e Caribe.

Para fazer a inscrição acesse:
http://www.renenergyobservatory.org/br/programa-de-capacitacao.html

Volkswagen assume a fraude na emissão de poluentes em 11 milhões de veículos.

Quem é que paga a conta agora ?
"Volkswagen admite fraude na emissão de poluentes em 11 milhões de veículos."
Apostamos que uma das estratégias de marketing da empresa agora será focada na "sustentabilidade".....

"Sinto muitíssimo por termos traído a confiança dos clientes".
Foi assim que o principal executivo da Volkswagen no mundo pediu desculpas. Na semana passada, a Agência de Proteção Ambiental americana descobriu que um programa de computador mascarava a emissão de poluentes em quase 500 mil carros movidos a diesel nos Estados Unidos. Agora, foi revelado que o problema atinge 11 milhões de carros em vários países.

Apesar de a Volkswagen ter reservado € 6,5 bilhões para arcar com os custos que a fraude pode gerar entre multas e processos, ainda não é possível calcular com precisão o impacto do problema. A própria companhia já admitiu que este montante pode ser revisto, com consequente mudança na expectativa de lucro em 2015 e anos à frente. Apenas nos Estados Unidos, onde 482 mil automóveis com o problema podem ter sido vendidos, as multas podem chegar a US$ 37,5 mil por unidade, o que resultaria num total de US$ 18 bilhões a pagar. 

Mais informações em:
http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/22722/vw-admite-ter-fraudado-as-emissoes-de-11-milhoes-de-carros

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/09/1684813-volkswagen-cortara-meta-de-lucro-e-separa-65-bi-de-euros-para-escandalo.shtml

sábado, 23 de maio de 2015

FECONATI - Feira da construção sustentável acontece em SP

Acontece entre os dias 28 a 31 de maio de 2015, em Atibaia, SP, a Feira segunda edição da Feira da construção sustentável que abordará as questões de sustentabilidade e apresentará as novidades do setor.

Realizada pelo Grupo Perfil, a FECONATI, terá opções diferenciadas de exposição e participação na feira como área interna e externa, a última opção, faz da feira um grande atrativo, possibilitando uma exposição à luz do sol, o que proporciona demonstrações técnicas como, por exemplo, equipamentos de energia solar. A Feconati atrai visitantes de todo o Brasil e um público qualificado como lojistas e atacadistas; arquitetos, engenheiros, profissionais da construção em geral, designers de interiores, decoradores e paisagistas; construtores, empreiteiros, representantes de órgãos públicos e estudantes de áreas afins. Sustentabilidade: A Construção Sustentável está em total crescimento no país, a Feconati cumpre sua missão ao demonstrar, promover suas atividades, no conceito e na prática, buscando a minimização dos impactos ambientais negativos, bem como ser uma multiplicadora deste conceito. A Sustentabilidade é a marca da feira e envolve diversos segmentos do setor no Congresso de Sustentabilidade com palestrantes e entidades conceituados e de altíssimo nível, além das visitas técnicas. Local Estratégico: O evento acontece em um local estrategicamente pensado, que disponibiliza uma área de 220 mil metros, a 600 metros da rodovia Fernão Dias e muito verde que compõe naturalmente o cenário do evento. Além da infraestrutura para a realização da feira, a Estação Atibaia, local do evento, oferece ainda, vagas de estacionamento ao seu redor, e em sua área próxima a Fernão Dias. 

A FECONATI - tem o objetivo de proporcionar soluções sustentáveis para a construção civil, o evento atrai grandes marcas do setor na exposição e apresenta um conteúdo de altíssimo nível em seu congresso e em suas visitas técnicas. A Feconati vai além de uma feira de negócios, o local foi estrategicamente pensado para proporcionar algo que o homem moderno mais deseja: qualidade de vida. Estar em uma feira com a natureza ao redor, respirar ar puro com lindas paisagens, em um lugar diferenciado é privilégio para poucos.
Atibaia possui um excelente sistema hoteleiro, PERFEITA LOCALIZAÇÃO: a 52 quilômetros da Capital Paulista, 50 minutos do aeroporto de Guarulhos e a 56 quilômetros de Campinas. Um evento diferenciado com comodidade, fácil acesso e sem trânsito.
IMPORTANTE: Reserve mais um dia em sua visita a Feconati e Conheça Atibaia

A Feconati acontece de 28 a 31 de maio de 2015

Local: Estação Atibaia
Horário: de 28 a 30, das 10h às 20h/ dia 31 das 10h às 18h
ENTRADA FRANCA
Endereço: Avenida Jerônimo de Camargo, 6308
Atibaia - SP, 12944-000
Para mais informações:
www.feconati.com.br 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Lançado um livro que pode ser plantado depois de lido.

Talvez não seja tão funcional no que se propõe porque o livro é um bem que pode ser repassado e isso gera uma duração e economia de material na sua produção, porém a mensagem de incentivo com relação à ecologia para as crianças e a experiência pode ser muito válida.

Para produção de papéis e livros, diversas árvores são derrubadas e muitos litros de água são gastos. Com o objetivo de incentivar a sustentabilidade e desenvolver a consciência ambiental, a editora argentina de livros infantis Pequeño Editor publicou um “livro árvore”, em parceira com a agência de publicidade FCB Buenos Aires, o primeiro livro que pode ser plantado após ser lido.

Os exemplares do livro “Meu pai estava na selva” foram feitos a partir de tintas ecológicas e papel reciclado. Os livros possuem sementes de jacarandá, uma árvore ameaçada de extinção, principalmente na Argentina. Quando a criança termina de ler o livro, ela pode plantá-lo e ver o crescimento de uma nova árvore, devolvendo à natureza o que dela foi retirado.
“Quando um projeto tem algo importante a oferecer ao mundo, colaborando com a ecologia, nos faz sentir bem. É o caso deste livro. Não é nem mais nem menos do que um objeto que atinge crianças conscientes sobre o cuidado com a natureza, disse Tony Waissmann, da FCB Buenos Aires, ao portal AdLatina.
O livro conta uma história cheia de ingenuidade e humor sobre uma viagem na selva equatoriana. As ilustrações são encantadoras.



terça-feira, 19 de maio de 2015

Recife cria lei para incentivar uso de telhados verdes

Que possa servir de exemplo para os outros estados do Brasil e diversas outras grandes cidades do país.

A Lei Municipal 18.112/2015 foi sancionada no dia 13/04 (segunda-feira) e prevê o plantio de gramas, hortaliças, arbustos, arbusto e árvores de pequeno porte nas lajes dos edifícios. O objetivo do projeto é aumentar as áreas verdes e diminuir os efeitos do calor, já que um prédio com telhado verde pode chegar a uma temperatura até seis graus mais baixa do que no seu entorno.
Além disso, o projeto de lei prevê a construção de reservatórios para captação de água da chuva, em novos imóveis residenciais e comerciais, com área de solo acima de 500 metros quadrados e que tenha 25% do terreno impermeabilizado. A água da chuva obtida através do reservatório de acúmulo pode ser utilizada para regar as plantas ou lavar calçadas, por exemplo. O reservatório de retardo ajuda a drenagem da cidade, para diminuir alagamentos nas ruas.

A prefeitura também sancionou a lei nº 18.111/2015, para ampliar as áreas verdes ao redor de parques e praças. Os novos empreendimentos para terrenos, ao redor de 340 praças e parques de Recife, terão que manter um recuo de dois metros na parte da frente dos edifícios para arborização.

Empresarial Charles Darwin/ Recife.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Barco em forma de jardim criado para filtrar água do mar.

O Physalia é outro projeto criativo que busca melhorar o meio ambiente nas cidades. Criado pelo escritório de arquitetura Vicent Callebaut, essa espécie de embarcação ecológica é um jardim auto-suficiente capaz de navegar com emissão zero e, ainda, ajudar a purificar as águas do mar. A característica de filtro d´água se deve à sua estrutura de aço coberta por alumínio de dióxido de titânio, que reage com os raios ultravioletas, criando um efeito foto-catalisador, que purifica a água poluída por rejeitos químicos industriais e de embarcações. No teto, a Physalia possui painéis fotovoltaicos e, no casco, traz hidro-turbinas que geram energia com o fluxo fluvial. Com isso, a embarcação é capaz de produzir mais energia do que necessita para se locomover. Com nome e design inspirados em uma espécie marítima - a caravela-portuguesa “Physalia Physalis” -, a embarcação também tem fins turísticos, podendo navegar entre os principais rios da Europa, como o Danúbio, Reno e Volga.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Piscina flutuante para despoluir rio em Praga

Boas idéias em prol do meio ambiente sempre irão surgir e são bem vindas.

Durante anos, o Vltava, maior rio da República Checa, que atravessa a capital Praga, sofreu com a poluição. Hoje, são cada vez maiores os esforços para recuperá-lo. Os arquitetos Adrea Kubná e Ondrej Lipensky projetaram até uma piscina flutuante para despoluir as águas do rio.



Uma membrana têxtil que reveste toda a instalação circular removeria partículas de sujeira, bactérias e odores desagradáveis. Depois a água retornaria renovada para o rio. A piscina flutuante serviria como centro recreativo para os moradores da cidade. Capaz de receber até 900 pessoas, a atração contaria com vestiários, saunas, lanchonetes e até cabines individuais para locação.

Durante os meses de inverno, quando as temperaturas chegam fácil aos 15 graus negativos, a atração no Vltalva seria convertida em uma pista de patinação no gelo.

Acontece que faz quase meio século que o rio não congela mais, por causa do aumento nas temperaturas. Para restaurar a tradição, os designers sugerem cobrir a piscina com uma grande placa de madeira, permitindo que uma camada relativamente fina de água possa congelar por cima.





sábado, 4 de abril de 2015

Klima Hotel – Hotel sustentável na Itália

O arquiteto italiano Matteo Thun projetou um hotel sustentável que literalmente se integra a natureza.
O Klima Hotel se localiza na cidade de Bozen, Itália e foi construido  na encosta de uma montanha. O desenho inovador gera um efeito super interessante criando a impressão de que os hotel  faz parte do cenário natural.

Seguindo o modelo de construção sustentável os apartamentos foram construídos utilizando materiais sustentáveis e é abastecido com energia renovável. O arquiteto afirma que proposta do projeto é possibilitar ao hóspede uma profunda experiência de proximidade com a natureza.

O quarto conta com muito conforto, possuindo aquecimento, controle de ruídos e uma incrível vista das montanhas.


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sustentabilidade, preservação e lucro.


Lembrando que para um empreendimento ser considerado sustentável ele precisa ser economicamente viável, ecologicamente correto e socialmente justo.

É possível para uma empresa, atuar em seu setor seguindo boas práticas de preservação e sustentabilidade ambiental e ainda ter lucro? Por mais paradoxal que possa parecer, sim. Ao longo do final do século passado, os estudiosos e cientistas começaram a perceber que o planeta mostrava sinais de que o ritmo de consumo dos recursos naturais que o ser humano via empregando era demasiado violento e provocaria enormes problemas futuros para toda humanidade.

Após essa constatação, uma legião de pesquisadores ao redor do planeta, começou a pesquisar formas de enfrentar o problema e proporcionar a continuidade de nosso estilo de vida sem afetar de forma tão drástica e definitiva o ambiente que nos sustenta. Assim, baseado nas descobertas e ensinamentos propostos por essa legião de pesquisadores, determinadas práticas empresariais e formas de se gerir uma empresa e minimizar o seu impacto no meio ambiente e nas comunidades humanas em que elas estão inseridas começaram a serem adotadas.

Por mais estranho que possa parecer, é totalmente possível para uma empresa poluidora, obter lucro e ainda sim minimizar seu potencial de devastação ambiental. As práticas visando estabelecer políticas comerciais de preservação e sustentabilidade acabaram se tornando um potente e significativo diferencial de mercado. Consumidores “antenados”, entidades voltadas para os problemas ecológicos e mesmo governos preocupados em manter uma reserva estável de sua flora e fauna nativa; bem como com visão suficiente para entender que a queima indiscriminada de seus recursos naturais poderá levar a uma dependência futura de outras nações e a gastos relevantes; fizeram com que um mercado totalmente novo fosse aberto e que se transformasse num nicho econômico altamente rentável e de grande apelo.

Assim, uma empresa que deseje se habilitar e figurar entre as que se beneficiam das vantagens econômicas proporcionadas por adotar práticas de preservação e de sustentabilidade ambiental, devem tentar ser capazes de atender todas as necessidades dos habitantes que se servem de seus produtos sem, contudo, por em risco as necessidades das gerações futuras que ainda se servirão de sua cadeia produtiva. Buscando a solidez econômica e a lucratividade de forma a não comprometer as condições financeiras, ambientais e sociais da comunidade a que servem, ou seja, respeitando o triângulo da sustentabilidade, e integrá-las a sua própria administração e obtenção de resultados. Usando matérias-primas com responsabilidade ambiental e aplicar esse conceito em toda sua linha de produção. Criando e produzindo produtos que não deixem rastros ou minimizem seus resíduos ambientais durante e após sua vida útil.


Assim, uma empresa que deseje se beneficiar pelo fato de seguir essas boas práticas de preservação e de sustentabilidade, devem recusar qualquer produto necessário para sua linha de produção que não seja certificado e que não seja proveniente de empresas que tenham a mesma política ambiental. Assim, cuidando e controlando suas emissões de CO² e de resíduos industriais; essas empresas contribuem decisivamente para uma melhor qualidade de vida de seus funcionários e das comunidades a elas ligadas. Sendo assim, nada mais justo do que lhes dar o devido valor e proporcionar a elas a oportunidade de realizarem seus lucros e garantirem que continuem perpetuando as boas práticas ambientais.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O que é realmente um produto sustentável do ponto de vista ambiental?

Alguns produtos podem ser considerados sustentáveis por gerar menos perdas, por serem recicláveis ou mais duráveis, outros porque contêm menos substâncias prejudiciais ou tóxicas ou porque o processo de sua geração consome menos energia. Para decidir qual produto é preferível em termos ambientais, os cientistas acham necessário que sempre se faça uma comparação dos impactos ambientais dos produtos por meio da análise de seus ciclos de vida.
Na verdade, produto sustentável é aquele que apresenta o melhor desempenho ambiental ao longo de seu ciclo de vida, com função, qualidade e nível de satisfação igual ou melhor, se comparado com um produto-padrão.
Na prática, nem sempre é fácil adotar tais critérios ao se adquirir um produto, e uma das barreiras mais comuns para a verificação e confirmação de um produto sustentável é a falta de informação e de experiência do consumidor para fazer a comparação das características de um produto específico. Em alguns casos, o consumidor é sobrecarregado com informações dos fabricantes, que anunciam ser o seu produto “o melhor para o meio ambiente”. Mas como avaliar qual produto realmente é “amigo do meio ambiente”?
Há uma série de instrumentos práticos para ajudar a responder essas questões. Vamos usar a abordagem do programa Procura +, desenvolvida pelo Iclei, na descrição desses instrumentos.

Ciclo de vida: abordagem e análise

A maioria dos instrumentos existentes para fazer a opção por produtos mais sustentáveis sob o ponto de vista ambiental está baseada no conceito de ciclo de
vida, um conceito holístico para avaliar a ação ambiental de um produto. A ação do ciclo de vida leva em conta o impacto ambiental do produto em todos os seus estágios, desde o nascimento, ou berço (extração do material/matéria-prima), até o túmulo (disposição final), com o propósito de minimizar ao máximo o dano ambiental.
A avaliação do ciclo de vida (life-cycle assessment — LCA) é uma ferramenta desenvolvida para implementar essa ação. De acordo com a definição da Comissão Européia, LCA é “um método para avaliar os aspectos ambientais e impactos potenciais associados a um produto, compilando um inventário com recepções e emissões relevantes de um sistema definido, que avalia estes dados e interpreta os resultados”. Esse método possibilita a identificação dos impactos ambientais mais importantes de um produto, quantifica os benefícios ambientais que podem ser alcançados por meio de melhorias em seu desenho e compara sua compatibilidade ambiental com produtos ou processos concorrentes.
Há algumas questões relacionadas à credibilidade dos resultados da LCA.
Todas as LCAs envolvem algum tipo de juízo de valor, como ao se decidir qual entre dois impactos adversos é o mais significativo, uma demanda maior de energia ou mais uso de água, por exemplo. Por essa razão, a credibilidade das LCAs está sendo aprimorada por meio da aplicação de padrões internacionais, tais como uma metodologia padronizada de LCA, desenvolvida pela Sociedade de Toxicologia e Química Ambiental (Society for Environmental Toxicology and Chemistry — Setac) e registrada nas séries da ISO (International Standard Organization).
Tanto organizações privadas quanto os órgãos públicos usam a LCA como ferramenta de apoio para tomada de decisões. A LCA é aplicada, por exemplo, no desenvolvimento de políticas públicas de ecorrotulagem, aquisições governamentais, regulamentação de análises ambientais e políticas de guias tecnológicos. Está claro que conduzir uma LCA requer um investimento considerável de tempo e de recursos. Entretanto, o trabalho da LCA é a base científica para a maioria dos instrumentos apropriados à disposição dos consumidores, incluindo o critério Procura+ (desenvolvido pelo Iclei) e, como tal, é importante conhecer seu conceito.

Ecorrotulagem ou selos verdes

Ecorrotulagem é um sistema voluntário de obtenção de certificação de conformidade ambiental para produtos. O selo é outorgado a produtos e serviços que estão em conformidade com os critérios de ecorrotulagem (um conjunto de requisitos técnicos qualitativos e quantitativos), no que se refere à qualidade do material usado, ou ao processo de produção, por exemplo ecoetiquetas ou selos verdes permitem aos consumidores tomar decisões informadas sobre o efeito do produto ou serviço e a manifestar seu desejo por produtos mais sustentáveis sob o ponto de vista ambiental. Portanto, os selos verdes ajudam a direcionar demandas de mercado e a promover a preferência por produtos e serviços sustentáveis. Segundo a definição da ISO (International Standard Organization), o objetivo da ecorrotulagem é, “por meio da comunicação confiável e precisa sobre aspectos ambientais, encorajar a demanda e o fornecimento de produtos e serviços que causem menos estresse ao meio ambiente,
estimulando o mercado dirigido para a evolução ambiental”.

Há dezenas de fórmulas mundiais de ecorrotulagem voluntária, dirigidas por governos, entidades privadas e organizações não-governamentais. A maioria dessas iniciativas adota critérios multidimensionais baseados nas LCAs, mas alguns selos verdes estão focados em um dos impactos ambientais (por exemplo, o selo EnergyStar, um esquema de ecorrotulagem para a eficiência energética).
É evidente que a capacidade de julgar a credibilidade dos selos verdes também é muito importante. Em alguns casos, os próprios produtores podem anunciar-se como sustentáveis, talvez para alcançar uma injustificada vantagem sobre a concorrência. Porém, para fazer a distinção entre um método aceitável de  ecorrotulagem  e  declar  ações   equivocadas ,   a   International   Standards Organization formulou um conjunto de critérios para determinar um método legítimo de ecorrotulagem,  a  ISO 14024. Essa norma prevê os seguintes critérios: confiabilidade da informação (por exemplo, procedimentos adequados no local e condições de monitoramento); transparência dos procedimentos administrativos; e a existência de um processo formal de consulta aos atores relevantes. De acordo com a classificação da ISO, há três tipos de método de
ecorrotulagem. 

Selos tipo I :

A ISO define-os como “voluntários”. São baseados numa multiplicidade de critérios e
em programas profissionais que outorgam rótulos (ou selos) que abrangem produtos de uma determinada categoria, considerando o ciclo de vida. O critério é estabelecido por um corpo independente de profissionais e monitorado por um processo de certificação e auditoria. A transparência e credibilidade desses selos são asseguradas por certificação terceirizada. Os critérios para o produto são desenvolvidos e preservados.

Selos tipo II :

Informativos ambientais autodeclarados (ou autodeclarações). São declarações ambientais sobre produtos, feitas pelos próprios fabricantes, importadores ou distribuidores. Não são verificados por órgãos independentes e não usam critérios de referência geralmente aceitos ou predeterminados, portanto são discutíveis. São considerados os menos informativos dos três tipos de selos.

Selos tipo III:

Informação quantificada do produto (quantified product information — QPI). São
selos emitidos com base em verificação independente, com uso de índices preestabelecidos. A QPI lista um menu de impactos ambientais de um produto ao longo de seu ciclo de vida, de acordo com categorias de informações estabelecidas pelo setor industrial ou de entidades independentes. Ao invés de julgar produtos, as QPIs fornecem uma pontuação para cada produto, baseada no método LCA em vigor, deixando o julgamento final a critério do consumidor. Esta pontuação ambiental é compilada por uma agência de certificação terceirizada e baseia-se em um número de indicadores de performance (EPI), por exemplo, uso de energia, emissão de gases poluentes, de água etc. Isto  permite ao consumidor comparar as pontuações de diferentes produtos e comprar o de “melhor nota” (melhor pontuação).

Fique atento !!!


Fonte: Guia de compras públicas sustentáveis.