quinta-feira, 15 de março de 2012

Surfistas na onda "verde"





No livro A Onda (Editora Zahar), a jornalista americana Susan Casey investiga os mistérios desse fenômeno que sempre dá um alô em nossas costas. Falando sobre a praia havaiana de Pe’ahi, conhecida como Jaws, ela conta como o mar era visto pelos antigos nativos: "Consideravam aquele um local sagrado e celebravam cerimônias nos penhascos acima. Dava para entender por quê. Eles acreditavam que toda pedra, folha, flor e gota d¿água, bem como as pessoas e os animais, encerrava uma força vital espiritual chamada mana. Todas as coisas da natureza estavam plenas de vida. Se você fechasse os olhos e ouvisse as rochas estrepitando e rangendo, era como se Pe¿ahi tivesse uma voz". 

Pouco entendido pelos cientistas, temido pelos navegantes, o mar tem um significado quase espiritual para um grupo de pessoas que depende dele para sobreviver e se divertir. Talvez os surfistas estejam entre os que mais entendem o mistério das ondas, principalmente quem encara o mar no auge da sua fúria e potência. 

Bicampeão mundial de ondas grandes, o pernambucano Carlos Burle conta: "Os surfistas têm uma relação muito direta e íntima com a natureza. Isso vem desde a criação do esporte". Tanta proximidade pode gerar um sentimento situado além do limite da razão. "Você tem que ter harmonia na água. Quanto mais você se harmonizar, melhor você vai surfar. É importante que você esteja ligado para estar no lugar certo, remar na hora certa." A constatação é de Eraldo Gueiros, conterrâneo e parceiro de campeonatos de Burle, outro que encara paredões de água com mais de 10 metros. 

Saindo da água, o entorno também é importante. Acostumado a buscar ondas perfeitas, Marcos Menezes, o Sifu, aponta o valor da aventura como um todo: "Tem todo o ambiente que você enfrenta. A umas praias você só chega de barco, outras são no meio de um deserto. A onda é o prêmio". Os surfistas acabam ficando próximos também das pessoas que vivem no entorno. "Você vai ficando na casa de uma família, de uma galera, vai fazendo uma rede que é quase uma família. Em cada lugar você deixa uma sementinha", conta Sifu. 

Além disso, os surfistas são conhecedores das dinâmicas marítimas e naturais. Bruno Pinheiro, integrante da ONG Ecosurfi e surfista por lazer em Itanhaém (SP), diz: "Convivemos diariamente com dinâmicas da natureza que fazem com que a gente tenha que entendê-la: os ventos, a maré, as ondulações, o ciclo da Lua, movimentação dos sedimentos na praia, imigração dos peixes, correntes marítimas". 

Portanto, para quem é surfista, parece muito óbvia a importância do mar. Além de provedor de uma diversão infinita, a grande massa de água salgada é um ente natural a ser respeitado e, claro, preservado. Então surge um problema. Como convencer outras pessoas da relevância desse sistema? A maioria delas vive a experiência da praia apenas como turista: passa por ali durante um tempo restrito e se vai. 

ONDAS PODEM SUMIR? 


Tal pergunta é necessária porque qualquer mudança, por mais leve que pareça, pode mudar uma praia e extinguir uma onda. E as alterações podem ser irreversíveis. Um bom (mau?) exemplo é a praia de Mundaka, situada no País Basco, norte da Espanha. Sua onda prestigiada levou o campeonato mundial de surfe (World Tour) a realizar uma etapa ali. A vila de 1900 habitantes era o único ponto turístico da região e a competição acrescentava milhões de dólares anuais à receita local. 

Sem estudar o impacto de suas ações, o governo local resolveu fazer uma dragagem no rio próximo à praia. 

Foram removidas toneladas de areia e sedimentos, justamente um dos componentes da incrível onda. Esses sedimentos ajudam a formar uma barreira entre a beira da praia e o mar. O obstáculo tem uma forma de rampa, o que faz com o que a água seja empurrada para cima, formando a onda. 

O resultado dessa ação foi a morte de Mundaka para o surfe. Em 2005, a etapa do World Tour na vila foi cancelada por falta de ondas. Foi mais do que um bem natural o que Mundaka perdeu: uma receita anual de 4 milhões de dólares advinda do surfe entrou nas contas do prejuízo. Uma bela praia com boas ondas não é boa apenas para quem surfa, portanto. Pode ser um bem para todos. 





A ECONOMIA DO SURFE 


Foi isso o que percebeu a ONG americana Save the Waves. Para entender melhor como intervenções humanas afetam praias "surfáveis", foi feito um estudo econômico em conjunto com acadêmicos da Universidade Estadual do Oregon e da Universidade Autônoma de Madri para quantificar as perdas da pequena vila espanhola. Antes, os comerciantes tinham uma vaga ideia dessa perda, mas depois dessa iniciativa os dados ficaram claros: a economia de Mundaka dependia das ondas. 

Os surfistas têm outro argumento além da sustentabilidade a favor da proteção da praia. "Uma das maneiras que queríamos usar para educar as pessoas foi através da economia, tentar atribuir números a essas áreas que não são valorizadas pelos políticos e empreendedores." "Sem dados econômicos é difícil argumentar que uma área de surfe tem algum valor", afirma Dean LaTourette, diretor-executivo da Save the Waves. "Quem faz políticas públicas não entende isso", acrescenta. 

A nova estratégia não foi inventada, mas é bastante usada por essa e outras organizações de surfistas. Já tem até nome: "Surfonomics", mistura de "surf" com "economics" (economia, em inglês). Pode-se resumi-la em tentar transformar a reverência religiosa dos antigos havaianos pelo mar em números, algo muito inteligível nos dias de hoje. 

AÇÃO AO INVÉS DE REAÇÃO 


Falar a língua do dinheiro não é, porém, a única estratégia. Percebendo a importância de suas demandas, cada vez mais organizações lideradas por surfistas têm protagonizado a defesa de causas ambientais. E o número de envolvidos está crescendo tanto que em 24 e 25 de outubro de 2011 foi realizada a primeira Global Wave Conference (Conferência Global das Ondas), que reuniu 20 palestrantes de países como EUA, Inglaterra, França, Japão, Espanha, Portugal e Nova Zelândia. Em pauta estava o valor das ondas para o público surfista e o não praticante do esporte. A conferência mostrou que existe um "surfativismo" que se baseia não só em iniciativas pontuais como também em influenciar na maneira de agir das autoridades. Em comum em quase todas as falas foi a ideia de que é preciso parar de reagir às ações dos governos e empreendimentos que ameaçam extinguir ondas e passar a agir, ou seja, tentar influenciar a política diretamente. 

Na lista de participantes vê-se o nome de Dom Ferris, responsável pelas campanhas da ONG britânica Surfers Against Sewage (surfistas contra o esgoto). Quando a SAS começou a atuar, conta ele, apenas reagiam ao despejo de esgoto nas praias, protestando e cobrando atitudes das autoridades. Ao longo de 22 anos, a estratégia mudou: "Para operar adequadamente nessa área, para construir uma campanha efetiva, você tem de combinar pontos de vista desde o começo", explica. 


"Ficamos um pouco mais sofisticados, nos certificamos de que sabemos com quais áreas estamos lidando, seja governo, comunidade ou tecnologia." 

Quanto à questão do esgoto, a SAS obteve uma vitória significativa: conseguiu acordos com algumas das companhias de tratamento de água para que elas informem ao público quando vão despejar dejetos no mar. Sua atuação rendeu também participação nas diretrizes para áreas de banho, legislação prevista para entrar em vigor em 2015. 

A maior vitória veio da Escócia: "Somos [os surfistas] reconhecidos pela lei como atores importantes para o ambiente marinho, então eles [o governo] têm de nos consultar antes de qualquer planejamento feito na costa ou no mar", diz Ferris. Na Nova Zelândia, os surfistas conseguiram ser ouvidos como classe e levaram o projeto de construção de uma marina - algo que "matou" a onda em Whangamata - à suprema corte do país em 2002. Enfim, suas opiniões foram ouvidas pelo estado como especialistas em assuntos costeiros. 

Para tentar aprofundar a ideia de que as praias devem ser protegidas, foi criada a World Surfing Reserves, órgão internacional que cria "reservas do surfe". Duas praias já foram incluídas nesse status, que tem por enquanto importância simbólica. Em Portugal, até o presidente Aníbal Cavaco Silva elogiou a eleição da região da Ericeira como reserva internacional. A organização SOS - Salvem o Surfe luta para que esse status seja reconhecido legalmente. 

ATIVISMO À BRASILEIRA 


No Brasil, a ideia de uma "surfeconomia" ainda não vingou. O Ministério do Turismo, por exemplo, disse (através de sua assessoria de imprensa) que não coleta dados da receita gerada pelo turismo motivado pelo surfe. Ainda não vemos organizações parecidas com a Save the Waves e a SAS, porém o ativismo parece também se focar na atuação junto às políticas públicas. 

Em Itanhaém, litoral paulista, a ONG Ecosurfi foca a educação ambiental de surfistas e do público. Começou fazendo mutirões de limpeza da praia. Só que os surfistas perceberam que eles não eram "os únicos a gerar lixo a praia", segundo Bruno Pinheiro, gestor de projetos da ONG. "Começamos a trabalhar com a educação ambiental de uma maneira mais abrangente", afirma. Em 2010, ofereceram cursos de capacitação a professores da Baixada Santista, visando à implantação de projetos de educação nas escolas da região. 

A preocupação também chegou ao campeonato nacional, o Brasil Surf Pro. Além de iniciativas como neutralizar a pegada de carbono do evento, a organização realiza seminários sobre sustentabilidade nas comunidades onde são realizadas as etapas e criou um termo de compromisso que todos os atletas da competição devem assinar. 

Como o Brasil receberá dois grandes eventos nos próximos anos (Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016) e o país passa por um "boom" de obras, a preocupação com alterações na costa brasileira deve aumentar. Para Pinheiro, o desenvolvimento do país "gera muito ônus socioambiental e não existe a participação da população no planejamento das obras". 

Se os havaianos, inventores do surfe e seus principais representantes, buscavam nas razões espirituais os motivos para protegerem as praias e suas ondas, os dias de hoje não permitem só isso. Antes, os deuses estavam no mar e ajudavam a proteger os homens. Agora, cabe aos homens proteger a natureza contra os deuses da destruição. 




Fonte: planetasustentável

sexta-feira, 9 de março de 2012

ONG mapeia tubarão raro e raias em Santos.





O projeto Mantas do Brasil, patrocinado pela Petrobrás conseguiu mapear as raias-mantas, uma espécie ameaçada de extinção. Por meio de GPS foram localizadas em Santos 73 raias-mantas e um tubarão-Mangona (carcharias taurus), do qual não se tinha registro oficial havia 20 anos. O estudo também revelou a existência de pontos de captura ilegal por pescadores.

Fonte: O Estado de S. Paulo

























As Raias Mantas, podem atingir até 8 metros de envergadura e pesar mais de 2000kg.

Porcos selvagens pertubam capital do Paquistão.


Fundada há apenas 50 anos em área de floresta, a capital do Paquistão, Islamabad, vem sofrendo com as incursões noturnas de porcos selvagens que invadem as ruas no inverno, em busca de alimento. Autoridades já tentaram envenenamento e liberação da caça, mas a população suína continua aumentando.


Mudança Radical - Para NASA, aquecimento vai alterar vida na Terra


Estudo da NASA, afirma que o aquecimento global pode transformar o desenvolvimento de animais e plantas no planeta no próximo século, levando quase metade das florestas, campos e outras paisagens a se converterem em ecossistemas diferentes. O estudo tomou como amostragem 110 espécies de plantas e trabalhou com 10 cenários climáticos diversos.

Fonte: Estado de S. Paulo

Asia tem 208 novas espécies entre elas um lagarto psicodélico


Um lagarto de coloração psicodélica, um peixe que parece um pepino e um macaco com um corte de cabelo a La Elvis Presley estão entre as 208 novas espécies descobertas na região do Grande Mekong, Sudeste Asiático.

O grande Mekong compreende áreas no Camboja, Laos, Mianmar, Tailândia, Vietnã e China. Segundo o relatório Mekong Selvagem, da WWF, a biodiversidade na área é tão grande que, em 2010, novas espécies foram descobertas a cada dois dias.

Encontrado em uma ilha no sul do Vietnã, o lagarto “psicodélico” (Cnemaspis psychedelica) tem patas laranja brilhantes, pescoço amarelo e corpo cinza-azulado com faixas amarelas.


Agrotóxicos no Brasil





A contaminação do alimento pode ocorrer tanto pela existência de agrotóxicos não autorizados para uso naquela cultura como pelo excesso das substâncias permitidas.
O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos, com 1 milhão de toneladas usadas por ano, segundo a Anvisa.
Dos cinqüenta princípios ativos mais usados em agrotóxicos no país, 20 já foram banidos na União Européia, de acordo com a agência. 




















Fonte: Destak.

Estudo mostra 28% dos vegetais contaminados.




Um levantamento da Anvisa aponta que 28% dos vegetais e frutas em circulação no país são impróprios para consumo, com resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis.

O campeão de irregularidades é o pimentão: 92% das amostras anaçlisadas foram consideradas insatisfatórias. Há dois anos, esse índice era bem menor, 65%.
Os outros dois alimentos foram o morango e o pepino com 63% e 57% de amostras com mais agrotóxicos do que o permitidos, respectivamente.

O melhor desempeho foi o da batata, que apresentou bons resultados em todas as amostras coletadas. Em 2002, cerca de 22% das amostras do vegetal estavam irregulares.

Ao todos foram estudados 18 vegetais e frutas. Em quase todos os Estados – São Paulo não quis participar e no Distrito Federal, a partir de 2.488 amostras.

Fonte: Destak

Conheça as pontes vidas de Meghalaya


Conheça as pontes vidas de Meghalaya. Pontes feitas construídas com  raízes vivas de figueira no Nordeste da Índia.
















Como essa região da Índia é um dos lugares mais úmidos do mundo. Com um índice pluviométrico  muito alto, construir pontes é muito complicado. Sendo assim, uma tribo passou a conduzir as raízes das figueiras para compor as travessias.
É um trabalho de gerações. O pai ensina o filho já com a lição: isso não é para você, estamos fazendo para os netos dos seus netos. 


Download Manual Sobre Desastres Naturais da Defesa Civil


Olá pessoal, nesse link vocês podem visualizar e fazer o download desse manual feito pelo Ministério da integração nacional e pela defesa civil.




"Há uma vasta bibliografia sobre desastres, mas poucos trabalhos, especialmente no Brasil, permitem uma visão geral.
No presente Manual, procurou-se agregar um volume significativo de informações sobre os desastres provocados por fenômenos e desequilíbrios da natureza, de ocorrência no Brasil e nos outros países. Os demais tipos de desastres, ou seja, aqueles provocados pela ação ou omissão do homem e os mistos serão assunto de outros volumes, já em fase final de elaboração.

O Manual de Desastres Naturais - Volume I, ora apresentado pela Defesa Civil, foi elaborado com base na Classificação Geral dos Desastres e na Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos - CODAR, aprovadas pela Resolução nº 2, do Conselho Nacional de Defesa Civil, e aborda cada desastre utilizando a seguinte sistemática:

- Características;
- Causas;
- Ocorrência;
- Principais Efeitos Adversos:
- Monitorização.
- Alerta e Alarme;
- Medidas Preventivas.

O tema deste Manual foi desenvolvido em 4 capítulos, detalhando os desastres naturais relacionados com:

- o impacto de corpos oriundos do espaço sideral sobre a superfície da Terra;
- os fenômenos atmosféricos, meteorológicos e/ou hidrológicos que ocorrem na atmosfera terrestre;
- as forças atuantes nas camadas superficiais e profundas da litosfera;
- a ruptura do equilíbrio dinâmico entre os biótopos e a biocenose dos ecossistemas e na própria biocenose.

Neste Manual, não se pretende esgotar o assunto, e, por se tratar de versão preliminar, é de grande importância a contribuição de técnicos das áreas setoriais, das Defesas Civis estaduais e municipais e dos órgãos de apoio do Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, para o enriquecimento deste trabalho. Deseja-se, portanto, que este Manual sirva de referencial técnico para o estudo e o gerenciamento dos desastres, em todo o território nacional." 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Manifesto contra os senhores do mundo – O caminho dos Visionários.


Vale a pena conferir o vídeo, a todos os buscadores, questionadores e realizadores....

Atenção:

A todos os infratores de regras inadaptados e desordeiros, a todos os espíritos livres e pioneiros, a todos os visionários e inconformados.

Tudo o que o sistema te disse que está de errado contigo.
- É na verdade o que está certo contigo !!!!

Vês coisas que os outros não vêem.
Está equipado para mudar o mundo.
Ao contrário de 9 em casa 10 pessoas a tua mente não é reprimível, e isto ameaça a autoridade.
Nasceste para ser um revolucionário.
Não suportas as regras porque no teu coração sabes que existe um caminho melhor.
Possuis forças perigosas para o sistema e ele quer eliminá-los, portanto foi-te dito durante toda a sua vida que as tuas forças são fraquezas.
Agora digo-te o contrário!!!
A tua impulsividade é um dom.
Os impulsos são a tua chave para o miraculoso.
A tua distração é um artefato da tua inspirada criatividade. Tuas alterações de humor refletem o impulso natural da vida, te dão energia quando estás bem e profunda introspecção da alma quando está pra baixo.

Foste diagnosticado com um distúrbio ??

Essa é a ultima forma da sociedade negar a sua própria doença, apontando o dedo para ti.
A tua personalidade de dependência é apenas um sistema de subaproveitamento das tuas vastas capacidades heróicas de expressão criativa e de ligação espiritual, a tua ausência absoluta de repressão, o teu idealismo visionário, a tua mente aberta sem atenuação.

NUNCA NINGUEM TE DISSE ?

Essas são as características partilhadas pelos maiores pioneiros, visionários, inovadores, revolucionários, procrastinadores e rainhas do drama, ativistas do cenário social, cadetes especiais, rebeldes, filósofos e desamparados homens de negócio a pilotarem caças, estrelas de futebol e viciados em sexo, celebridades com ADD, alcoólicos que procuram novidade, os primeiros a responder, profetas e santos, místicos e agentes de mudança.

Nós somos todos o mesmo,s abes, porque somos afetados pelo caminho.

Nós somos todos o mesmo, sabes, porque somos atraídos para a chama, no teu coração sabes que existe uma ordem natural, algo mais soberano que qualquer regra ou lei feita pelo homem, pode alguma vez expressar esta ordem natural, e é denominada “ O Caminho”.

O caminho é o substrato eterno do cosmos, orienta a própria corrente do tempo e espaço.
O caminho é conhecido por alguns como a Vontade de Deus, Providência Divina, o Espírito Santo, a Ordem Implícita, o Tao, Entropia reversa, Força da Vida, mas por agora vamos apenas chamar de “O Caminho”.

O Caminho reflete-se em ti como a fonte da tua inspiração, a fonte das tuas paixões, da tua sabedoria, do teu entusiasmo, da tua intuição, do teu fogo espiritual – AMOR.

O caminho elimina o caos do universo, sopra-o com vida e refletindo ordem Divina.
O Caminho que experimentado pela mente é genial, quando percebido pelos olhos é belo, quando sentido pelos sentidos é graça, quando aceito no coração .....  é amor.

Muitas pessoas não conseguem sentir o caminho diretamente. Mas existem os visionários do Caminho. Os guardiões da chama. Os visionários do caminho tem um dom inexplicável, para simplesmente conhecerem o Caminho. Eles sentem-no no seu próprio ser. Não te podem dizer porque ou como é que chegaram à resposta certa, eles apenas sabem-no no seu íntimo.
Eles não podem mostrar como funciona.
Portanto não perguntes.
As suas mentes estão, simplesmente, em ressonância com o caminho.
Quando O Caminho está presente, também eles estão.
Enquanto que outros estão cegos para isto, e a sociedade implora-te que o ignores. “O Caminho” agita-te por dentro.
A repressão neurológica bloqueia a consciência do caminho na maioria das pessoas, a censurar todos os pensamentos e impulsos do inconsciente está o córtex frontal deles – A gestapo do cérebro.

Nada que viole a programação social consegue vencer, mas a tua mente é diferente, a tua mente foi completamente descodificada para o caminho, por qualquer traço genético milagroso, por qualquer químico psicotrópico ou talvez apenas pela vontade da tua alma, as vias de recompensa do teu cérebro foram seqüestradas, foi usada dopamina para derrubar a ditadura fascista do teu córtex pré-frontal agora teu cérebro está livre da repressão e da censura, a tua consciência  está exposta aos mares turbulentos do inconsciente.

Através desta porta aberta a Luz Divina brilha na tua consciência mostrando-te O Caminho.
90% da civilização humana é preenchida por aqueles que tem o cérebro bloqueado para O Caminho.
Os cérebros deles estão preparados para fazer cumprir a programação social doutrinada desde o nascimento.
Ao contrário de ti, eles não conseguem sair desta programação porque ainda não experimentaram a necessária revolução da mente.

Estas pessoas programadas levam muito a sério as instituições sociais e regras.
A sociedade está cheia de jogos programados para manter a mente das pessoas ocupadas para que não se revoltem. Esses jogos causam muitas vezes fixações doentias em protocolos peculiares, estruturas de poder, tabus e domínio, todas as formas sutis de loucura não é apenas tolerada pelas massas mas também alimentada.

Os que estão programados acreditam tão vigorosamente em regras que se dispõem a destruir quem as viole.

Os visionários do caminho são aqueles que os desafiam. Uma vez que a mente do visionário do caminho é livre de rejeitar as programações sociais.
Os visionários do caminho vêem imediatamente as instituições por aquilo que são – jogos imaginários.

Os visionários do caminho confortam os pertubados e pertubam os confortáveis. Ajudar aqueles que estão perdidos nestes jogos e se recusam a ajudar a si próprios é a vocação de muitos visionários do caminho.

Uma vez que os visionários do caminho são os que mantém contato com a fonte original da realidade, são capazes de perturbar as convenções sociais e até mesmo os governos para realinhar a humanidade com O Caminho.

Os visionários do Caminho são uma linhagem antiga, uma espécie de sacerdócio, portadores da chama, aqueles “no conhecimento”.

Devem sempre existir visionários do Caminho para reformar as engrenagens vertiginosas e psicóticas da sociedade, rodas gigantes de hamsters irracionais, obscurecendo o céu azul puro mantendo a humanidade algemada numa cela escura.

Então os visionários do caminho são chamados para lançar luz sobre a loucura da humanidade e sociedade, para continuamente ressuscitar o transcendente e atemporal espírito da Verdade. Os visionários do Caminho revelam esta verdade Divina por dedicarem-se ao nascimento de qualquer ato criativo ou pertubador expresso através  da arte, filosofia, inovações que abalam a indústria, revoluções por democracia, golpes que derrubam a hipocrisia, movimentos de solidariedade, mudanças que deixam legado, rebeliões contra política tecnologia inspirada pelo espírito, momentos de clareza, coisas que desafiam as barbaridades, rios de sinceridade, grandes impulsos de caridade.

Nós somos todos o mesmo, sabes, porque somos todos afetados pelo Caminho.

Nós somos todos o mesmo, sabes, porque somos atraídos para a chama.
Esta é a tua chamada visionário do Caminho. Encontraste a tua tribo. Bem vindo a casa.