segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Domingo dia 9/12/12 Use Branco Pela Paz - 13 hrs - Em SP

Vamos lá pessoal, na Av. Paulista em SP irá acontecer este encontro às 13 Hrs. Trazendo a consciência da paz, tentando restabelecer a paz no inconsciente coletivo.











Clipe da banda Diáfanes - Musica Unity e lançamento do 3° CD.

Coloque mais cores na sua vida e no mundo !!


Belo clipe da banda Diáfanes.





Misturando Rock e sonoridades étnicas a banda Diáfanes lançou o seu 3° CD chamado AVE no Sesc Vila Mariana em um show com 2 telões sincronizados com imagens que formavam uma paisagem sonora. Grande apresentação !!

Capa do disco Ave.




Gravado no Estúdio Nimbus, em São Paulo, o disco traz cinco faixas em português e cinco em inglês. A mixagem foi feita na Califórnia (EUA), pelo experiente Darrell Thorp (Paul McCartney, Radiohead e Beck). Já a masterização ficou por conta de Michael Fossenkemper (Madonna, Sting e Jimi Hendrix).







A banda de São Paulo foi criada em 2002. Seu estilo predominante é o rock misturado com sonoridades étnicas, como a brasileira, japonesa, flamenca e árabe. 

Ao vivo, a banda apresenta um espetáculo que transita por diversas culturas promovendo um encontro inusitado de instrumentos ocidentais e orientais, dança do ventre, música tradicional japonesa e rock. Em seu repertório, constituído sobretudo por composições próprias, destaca-se a interação entre instrumentos típicos do rock (guitarra, baixo e bateria) e outros de diferentes origens (koto, castanholas, theremin, snujs, e triângulo).

Apresentação da banda no jornal da record News, com 2 musicas do novo CD Ave. 
"Ruído abóbora" e Padma" com influência de música indiana. Muito bom.



Para maiores informações:    www.diafanes.com.br


sábado, 17 de novembro de 2012

Baía de Guanabara não tem mais prazo para despoluição.



Vergonha, ainda mais sabendo que é uma parceria com o governo japonês ......






O governo do Estado do Rio de Janeiro não tem mais a obrigação de apresentar um cronograma de despoluição de Baía de Guanabara no prazo de dois anos. A sentença é do Juiz Ricardo Starling Barcellos, da 13° Vara de Fazenda Pública do Rio, que arquivou o processo que concebia a obrigação.

A decisão do Juiz sustenta que ações estão sendo tomadas e ressalta que “não desobriga o Estado e a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto) de continuar atuando de forma eficiente na despoluição” do local.

“Muita coisa foi feita e muita coisa foi malfeita. É verdade que estão retomando as obras, mas ainda falta muito”, disse Dora Negreiros, presidente do Instituto Baía de Guanabara, a “O Globo.”

O programa de despoluição da Baía de Guanabara criado em 1992 já gastou US$ 1 bilhão em recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e da Agência de Cooperação Internacional do Japão e do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Estava prevista a instalação de redes coletoras domiciliares e estações de tratamento, mas o projeto ainda está inacabado.

Frases ecologia









quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Lago cor-de-rosa

Olá pessoal, mais uma curiosidade desse planeta Terra.

Um lago que tem as suas águas na cor rosa fica no Senegal, a cloração se deve aos altos níveis de sal na água, e fica mais visíveis nas estações secas. Em algumas áreas, a concentração de sal chega a 40 %.
Senegaleses navegam diariamente nas águas do Retba, para coletar o mineral, que depois fica amontoado nas margens do lago. Assim como no Mar Morto, é bem fácil flutuar no Retba, por causa da alta concentração salina.


Segundo Michael Danson, microbiologista da Universidade de Bath, na Inglaterra, a cor é produzida por uma microalga, que se adapta e reproduz em meios com alta concentração de sal.

Elas produzem um pigmento nesse tom que absorve e utiliza a luz solar para criar mais energia, deixando a água em tom rosa - explicou o especialista - Já chegamos a pensar que o Retba e o Mar Morto eram incompatíveis com formas de vida, mas eles são bastante vivos.










quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Estocolmo – Capital da sustentabilidade


A capital da Suécia, Estocolmo, foi eleita a primeira Capital Verde Européia em 2010, no âmbito do projeto "Capital Verde Européia" (Green Capital Awards) promovido pela Comissão Europeia com o objetivo de distinguir anualmente uma cidade européia pelo seu desempenho ambiental e sensibilizar todos os países europeus para as iniciativas tomadas por outras cidades.



Mais de metade da população mundial vive em cidades, e é muito importante conhecer exemplos de boa compatibilização entre urbanismo e desenvolvimento sustentável.
Neste âmbito surge o título de Capital Verde Européia, uma iniciativa UE que visa promover e recompensar o papel das autoridades locais que se destaquem pelo seu nível de exigência nas medidas implementadas para a proteção do ambiente e que se comprometam a alcançar objetivos ambiciosos que visem o desenvolvimento sustentável, e deste modo, possam servir de exemplo e inspiração a outras localidades.

Em 2010, primeiro ano da iniciativa, cabe a Estocolmo o reconhecimento e a partilha de experiências que levaram a cidade a ser classificada como a Capital Verde Européia. Experiências estas que tem como linha de orientação a integração dos aspectos ambientais em todas as medidas tomadas pela administração e o reconhecimento que as cidades não são apenas compostas pelos edifícios, infra-estruturas e pessoas que nelas habitam, mas também pelo ambiente envolvente. De fato, é uma cidade com uma experiência que advém dos meados dos anos setenta do século XX, quando foi implementado o primeiro programa ambiental de Estocolmo.


A capital sueca, conhecida como “a Veneza do Norte”, está localizada na costa do Mar Báltico. Dez por cento da superfície urbana é a água, e os muitos lagos e canais são altamente valorizados para fins recreativos. 
Neste sentido, em 2006, a Câmara Municipal aprovou um plano de proteção da água que estabelece normas para a água mais limpa e métodos através dos quais isso poderia ser conseguido. A meta é que até 2015 toda a água e em torno de Estocolmo satisfaça os requisitos estipulados pela diretiva europeia da água e ao mesmo tempo preservar o valor recreativo dos recursos hídricos.

95% da população de Estocolmo vive a menos de 300 metros de uma zona verde. Este aspecto aumenta a qualidade de vida e a ocupação de tempos livres localmente, através da prática de atividades ao ar livre como a natação, a canoagem, o jogging, por exemplo.
A existência destas zonas verdes contribui ainda para a purificação da água dos lagos e canais, a diminuição do ruído, a captação de C02, o aumento da biodiversidade e a ecologia.

No perímetro da cidade existem ainda 24 praias onde os habitantes de Estocolmo podem banhar-se durante os meses de Verão.
Estocolmo tem pouco menos de 800 000 habitantes, mas com previsão em aumentar rapidamente. A visão holística da Câmara Municipal combina este crescimento com o desenvolvimento sustentável e inclui o objetivo ambicioso de se tornar independente dos combustíveis fósseis até 2050.
A cidade está firmemente decidida a reduzir as suas emissões de carbono. De fato, a quantidade de gases com efeito de estufa emitida por habitante, em Estocolmo, diminuiu em 25% desde 1990, e é 50% inferior à média sueca.
Para este fato é de salientar a utilização generalizada e frequente por 77% da população de uma rede de transportes públicos eficiente, confiável e funcional que, adicionalmente, possui emissões relativamente baixas, dado que o ônibus, o metrô e os automóveis do centro da cidade utilizam combustíveis renováveis (biogás proveniente do tratamento de águas resíduos e resíduos orgânicos) ou energia provenientes de fontes renováveis.
Estocolmo possui ainda 760 km de ciclovias, isso mesmo, uma cidade com 800 000 habitantes e São Paulo com 9 milhões de habitantes tem aproximadamente 80 Kms de ciclovias. Com perspectiva de aumentar, responsáveis pelo aumento em 75% dos ciclistas durante a última década.
Existe ainda a aplicação de pedágios aos veículos para evitar os congestionamentos no centro da cidade durante o dia. O imposto permitiu reduzir o tráfego em 20%, diminuir as emissões em 10-14% (cerca de 30 000 toneladas de CO2) e, consequentemente, aumentar a qualidade do ar entre 2% e 10%.

Numa cidade do norte da Europa, o aquecimento é um aspecto de grande peso na qualidade de vida das populações e no ambiente, pelo que cerca de 69% das   habitações estão ligadas à rede de aquecimento urbana que por sua vez é produzida em 70% por fontes de energia renováveis.
As novas áreas residências em construção na cidade possuem altos padrões ambientais. Um destes projetos, a Stockholm Royal Seaport, é um empreendimento modelo de planificação urbana sustentável, em construção numa zona de terrenos industriais abandonados, que prevê estar totalmente livre de combustíveis fosseis em 2030. É um projeto onde serão desenvolvidas, ensaiadas e apresentadas tecnologias ambientais inovadoras e soluções criativas, que visa converter-se numa referencia mundial de desenvolvimento urbano sustentável.
A cidade dispõe ainda de um excelente sistema de tratamento de resíduos que utiliza métodos inovadores como o transporte por vácuo dos resíduos sólidos.
Dos resíduos produzidos, cerca de 25% é encaminhada para a reciclagem, 73,5% é recuperada para o aquecimento urbano através da incineração e 1,5% recebe tratamento biológico.

Um grande exemplo a ser seguido...

Você sabia que existe um “Disque denúncia eleitoral 2012” em São Paulo ?



Você sabia que existe um “Disque denúncia eleitoral 2012” em São Paulo ?

Olá, como já começaram as campanhas infernais de políticos fazendo de tudo para te convencer a votar  neles. Segue a divulgação desse disque denúncia eleitoral. Vamos fazer valer essa opção que foi conquistada por vários movimentos como o “Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE)” e o “Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE)”.


Já está em funcionamento o “Disque denúncia eleitoral 2012” para receber denúncias de irregularidades durante as propagandas eleitorais, disponibilizado para a população de todo o Estado de São Paulo.

Por meio do “Disque denúncia eleitoral 2012” será disponibilizado um Call Center à população, para receber denúncias de irregularidades eleitorais, as quais serão em seguida encaminhadas ao Promotor Eleitoral com atribuição para atuar no caso.

Á partir da notícia de irregularidade, será informado um número do protocolo ao cidadão e será identificada a Promotoria de destino, para que seja possível o acompanhamento das providências adotadas.

Na capital e Região Metropolitana o número é 4003-0278. O disque denúncia eleitoral funciona de Segunda a Sexta, das 08:00 às 20:00 e, aos Sábados, das 08:00 às 14:00. As ligações são gratuitas.

Na central de atendimento podem ser denunciadas irregularidades como propaganda eleitoral fora das normas, exercício abusivo do poder político e econômico dos candidatos.

O “Disque denúncia eleitoral 2012” é fruto do Termo de Cooperação Técnica “Via rápida para a Cidadania”  firmado em 26 de Junho deste ano entre o Ministério Público do estado de São Paulo, a Procuradoria Regional Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e o Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE) relativo à implementação do “Disque-denúncia eleitoral” para as eleições de 2012.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Boas idéias - Na decoração menos aço e opções mais naturais.




Em reconhecimento da versatilidade do bambu, a ilha de Bali na Indonésia, o tornou um emblema da construção sustentável, substituindo edifícios de concreto e aço com alternativas mais verdes.
Um escola inteira, um condomínio de luxo e até uma fábrica de chocolate são as últimas estruturas a se erguerem a partir de esqueletos de bambu. A fábrica, que abriu no ano passado e produz chocolate em pó e manteiga de cacau orgânicos, foi erguida no vilarejo de Sibang Kaja, entre  a capital da ilha, Denpasar, e as florestas de Ubud. Com 2.550 metros quadrados, é provavelmente o maior edifício de bambú do mundo.
“O bambu é imbatível como material de construção sustentável. O que ele pode fazer é impressionante,” diz Ben Ripple, co-fundador da Big Tree Farms, a fábrica de chocolate. “Cresce muito mais rápido que madeira e não destrói a terra na qual cresce. Nossa fábrica pode ser desmontada e mudada de local em dias, e se um dia decidirmos fechá-la, não estaremos prejudicando os campos de arroz no entorno.”
Projetos ambiciosos de bambu como os dele são construídos em Bali em sua maior parte por estrangeiros com consciência ecológica. O exemplo faz todo sentido. Estudos mostram que a construção é um dos setores menos sustentáveis no mundo, engolindo quase metade dos recursos não renováveis do planeta. Mas a construção sustentável lentamente finca suas raízes.
Na escola de Sibang, 240 alunos, a maior parte deles filhos de expatriados, aprendem em salas semi-abertas com mobiliário de bambu. Ela abriu em 2008 e serviu como inspiração de outros dois projetos. Tem 25 construcões, o principal deles uma estrutura inclinada com 2.500 varas. “Em Hong Kong e na China, estão fazendo novos arranha-céus de concreto e vidro usando andaimes de bambu. Mas aqui, os trabalhadores usam andaimes de aço para fazer prédios de bambú. Isto sempre me pareceu engracado,” diz o diretor da escola, Ben Macrory, que veio de Nova York.  “Na maior parte da Ásia, o bambu é visto como a madeira dos pobres.” Isso não acontece com as casas elegantes de bambú de Sibang, que valem entre U$ 350.000 e U$ 700.000 cada.
Uma das razões de o bambu ser tão ecoamigável é a velocidade com que cresce, de acordo com Terry Sunderland, cientista do Centro Internacional de Pesquisa Florestal na Indonésia. “Na China, o eucalipto pode crescer de três a quatro metros por ano, o que é impressionante para madeira. Mas o bambu de qualidade para construção pode crescer entre 6 e 10 metros no mesmo tempo,”



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

FENASAN - XXIII Feira Naconal de Saneamento e Meio Ambiente




Vamos lá pessoal ainda da tempo, acontece em São paulo entre 06 e 08 de Agosto no pavilhão Branco do Expo Center Norte a FENASAN - XXIII Feira Naconal de Saneamento e Meio Ambiente.

Promovida há 23 anos consecutivos pela AESabesp - Associação dos Engenheiros da
Sabesp,  a Fenasan - Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente é hoje 
consolidada e reconhecida como uma das mais importantes feiras do setor de 
saneamento realizadas no Brasil e no exterior. E em caráter simultâneo com o 
Encontro Técnico da AESabesp – Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente 
é considerada como o maior evento do setor na América Latina.

Entre visitantes da Feira e congressistas do Encontro/Congresso, o evento recebe em 
torno de 10.000 pessoas em cada edição anual. Seu público é formado por 
executivos, técnicos, empresários, estudantes, gestores e pesquisadores de órgãos 
públicos e privados, acadêmicos e demais interessados no avanço da aplicação 
dos conhecimentos em saneamento ambiental, resultando numa das visitações mais 
qualificadas das realizações do setor.

A Fenasan tem como objetivos principais o fomento e a difusão da tecnologia empregada 
no setor de saneamento ambiental, bem como a troca de informações, a demonstração 
de produtos e o desenvolvimento tecnológico de sistemas empregados no tratamento 
e abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem das águas pluviais, 
análises laboratoriais, adução e abastecimento e sistemas de coleta, e disposição 
final e manejo de resíduos sólidos, reunindo os principais fabricantes e 
fornecedores de materiais e serviços para o setor de saneamento e de segmentos 
correlatos.

As ações socioambientais também são prioritárias na constituição desse evento. A 
AESabesp é integrada ao MDL (Mecanismo do Desenvolvimento Limpo), estipulado no 
Tratado de Quioto, e incentiva a diminuição dos impactos socioambientais, com um 
programa próprio de neutralização de carbono. 

Ao final de cada edição, é feita premiação de entrega do Troféu AESabesp, com base
nos conceitos:

Destaque Sustentabilidade
Melhor Estande
Inovação Tecnológica
Atendimento Técnico
Destaque AESabesp na Fenasan
Destaque AESabesp no Encontro Técnico

Desde 2010 o evento vem adquirindo projeção internacional e contou com a adesão e o 
apoio cada vez mais significativo de diversas entidades e empresas de todo o mundo. 
A participação e a visitação de outros países, como Alemanha, Argentina, Chile, China, 

Estados Unidos, Holanda, Índia, Israel, Itália,  México e Portugal, tem sido uma constante,
 com o aumento de demanda a cada edição.

As mais recentes edições da Fenasan mostram o crescimento do saneamento 
nacional, a confiança dos expoentes do mercado de saneamento em sua potencialização, 
bem como o interesse das empresas em investir, participar e criar parcerias.


Para maiores informações:   http://www.fenasan.com.br/


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

90% dos municípios brasileiros não tem plano para o lixo.



Uma vergonha, e ainda ficam tentando dar um "jeitinho" brasileiro copiando os planos das outras cidades....


Dados do Ministério do Meio Ambiente demostram que 90% dos municípios brasileiros não tem um plano para o lixo.
Dos 5.565 municípios, apenas 291 aprovaram um plano municipal para o manejo de resíduos sólidos, e outros 197 analisam projetos na área, somando 488 prefeituras aptas a receber verba federal para tratar o lixo.

O manejo do lixo é de responsabilidade dos prefeituras, mas a vasta maioria delas não terminou seus planos, ou ao menos deu início aos estudos para fazê-los.

Os planos tem de apresentar metas para coleta seletiva e constar um cronograma para implementar plano para a destinação adequada de resíduos hospitalares e industriais.

Algumas cidades apresentaram planos incompletos, sem dados específicos de planejamento e programação, apenas para cumprimento das exigências de prazo do governo federal e poderem, futuramente requerer verbas federais.

“Nós, do Ministéroio do Meio Ambiente, não achamos que é importante fazer cópia e cola de plano só para atender à exigência, tem de pegar mesmo o conteúdo mínimo”, declarou o diretor de Ambiente Urbano do Ministério, Silvano Silvério.


Fonte: Destak

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Médicos queriam Coca-Cola e McDonald's fora do patrocínio das Olimpíadas



E sabemos que refrigerante e fast food não tem nada a ver com esportes. 


Segundo os críticos, as "medidas voluntárias" da indústria alimentícia para reduzir as porções e as calorias são um fracasso.

Médicos britânicos pediram nesta semana ações diretas contra os gigantes do "fast food" e fazem duras críticas à presença da Coca-Cola e do McDonald's como dois dos principais patrocinadores dos Jogos Olímpicos. De acordo com os profissionais, as duas empresas contribuem para a "epidemia de obesidade" no Reino Unido.
Uma reportagem do semanal The Observer afirma que a Academia Real do Colegiado Médico quer que o secretário de Estado da saúde, Andrew Lansley, passe a tomar medidas duras para pôr um fim no "marketing irresponsável" de grandes empresas alimentícias e de bebidas. Os médicos esperam que seja feita uma estratégia similar com o que aconteceu com os grandes da indústria tabagista na última década.
Segundo os críticos, as "medidas voluntárias" da indústria alimentícia para reduzir as porções e as calorias são um fracasso. Um estudo da Academia prevês que se seguir desta forma, 48% dos homens e 43% das mulheres britânicas estarão obesas em 2030, aumentando os riscos de ataques do coração, diabetes e vários tipos de câncer.
Segundo o vice-presidente da entidade, Terence Stephenson, os ingleses vivem em um ambiente que promove a obesidade. De acordo com Stephenson, a presença forte da Coca-Cola e do McDonald's nos Jogos Olímpicos fará com que diversas pessoas sejam influenciadas, já que os dois patrocinadores gastam milhões com propagandas relacionadas à Olimpíada.
Em resposta à posição da Academia, um porta-voz da Coca-Cola disse ao The Observer que sem o patrocínio de sua companhia e outras similares, no mínimo, 170 dos cerca de 200 comitês olímpicos nacionais que participarão dos Jogos em Londres não poderiam enviar seus atletas para a capital inglesa.
Além de querer o veto de patrocínio das empresas alimentícias nos Jogos Olímpicos, os médicos britânicos propõem a criação de "zonas sem fast food" nas proximidades das escolas, a proibição de usar pessoas famosas nos comerciais e a obrigação de incluir informações sobre as calorias e a quantidade de sal, açúcar e outros ingredientes em seus produtos.



Coca-Cola é expulsa pelo presidente e McDonald's anuncia falência na Bolívia.


Decisão inédita, será que o mundo está mesmo mudando ? Ou foi só um oportunismo.
Todos nós sabemos o mal causado pelos refrigerantes e fast food. 


Ao lado do presidente Evo Morales, o chanceler David Choquehuanca acrescentou que "o dia 21 de dezembro de 2012 marca o fim do egoísmo e da divisão” na Bolívia.






O presidente da Bolívia, Evo Morales, comemorou a saída do McDonald's e da Coca-Cola do país. As duas empresas devem encerrar as atividades até o fim do ano. Enquanto o McDonald's anunciou falência “14 anos de tentativas infrutíferas de se instalar na cultura local”, a Coca-Cola foi formalmente expulsa do território e terá até o próximo dia 21 de dezembro para encerrar totalmente sua operação.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, a decisão “estará em sintonia com o fim do calendário maia e fará parte das celebrações do fim do capitalismo e do início da cultura da vida”.
Além de critérios culturais, o governo também recorreu a questões de saúde pública, alegando que a Coca Cola, bem como a maioria dos refrigerantes industrializados, contém diversas substâncias capazes de gerar infartos e câncer.
Com a falência dos oito restaurantes que existiam no país, a Bolivia se tornará a segunda nação latino-americana a não possuir unidades do McDonald's e o primeiro país do mundo onde a companhia foi obrigada a fechar por conta de mais de uma década de contabilidade negativa. O primeiro país a extinguir a maior rede de fast-foods do mundo no continente foi Cuba.







quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O que torna pessoas focadas em uma vida mais verde ?


Cientistas começam a buscar respostas em comportamentos

Entender o que faz algumas pessoas escolherem um modo de vida sustentável, enquanto outras não se preocupam nada com as consequências ambientais de suas ações, interessa tanto a profissionais de marketing quanto a elaboradores de políticas.
Se eles puderem entender porque algumas pessoas se tornam “verdes,” podem desenvolver melhores políticas ou criar produtos que envolvam um número maior de pessoas.
Agora, cientistas deram o primeiro passo para entrar na mente dos consumidores e identificar quais traços de personalidade estão associados a um comportamento sustentável.
Um pesquisador, Rune Ellemose Gulev, da Universidade de Ciências Aplicadas de Kiel, na Alemanha, descobriu que países nos quais a população se preocupa com alta coesão social ou que têm tolerância e respeito também tem melhor desempenho com relação a sustentabilidade social e ambiental. Pessoas que dão valor à responsabilidade social entre líderes empresariais e as sociedades em que elas confiam mais umas nas outras têm mais probabilidade de serem mais focadas em sustentabilidade.
Por outro lado, alguns traços ligados à sustentabilidade são menos óbvios. Hábitos e práticas sustentáveis, por exemplo, apareceram ligados a países nos quais altos salários são importantes para as pessoas. E populações consideradas “altruístas” ou focadas na igualdade não têm a mesma probabilidade de praticar comportamentos sustentáveis.
Segundo Gulev, os resultados mostram que o comportamento sustentável pode ser previsto e facilitado pela compreensão das atitudes das pessoas e como elas se relacionam a suas decisões na vida real.
“Observados de maneira holística, os resultados fornecem uma indicação clara de que algumas atitudes e valores na sociedade facilitam o comportamento sustentável e que estas atitudes e valores podem ser incentivados para criar práticas comportamentais mais amplas, ” disse Golev ao Yahoo.”"Espera-se que os resultados ensejem um debate e mais motivação para pesquisas como esta.”

Fonte: Planeta Sustentável

terça-feira, 31 de julho de 2012

Dicas de Sustentabilidade para Empresa



Dicas de Sustentabilidade para Empresa

Ter uma empresa sustentável não é privilégio de empresários poderosos ou grandes grupos corporativos. Essas pequenas atitudes são simples e podem gerar um grande impacto no meio ambiente e tornar um negócio ecologicamente correto.

 A seguir serão apresentadas algumas dicas muito fáceis de serem seguidas por empresas que não dispõem de capital para grandes mudanças, mas que pretender se tornar mais sustentáveis:
·         Incentive os funcionários a reutilizarem papéis, transformando documentos descartados em folhas de rascunho ou para impressão. Coloque a impressora no modo Econômico e não imprima conteúdos desnecessários.
·         Só utilize aparelhos de fax se for realmente necessário para o negócio, já que essas máquinas costumam gastar muito papel. Procure ainda manter o aparelho desligado, colocando em funcionamento apenas quando for utilizá-lo.
·         Compre equipamentos que tenham Classificação A no selo Procel, já que esses produtos são eficazes e apresentam baixo consumo de energia.
·         Não jogue produtos eletrônicos fora: reforme-os ou doe-os para uma instituição. Com isso, além de contribuir com a sustentabilidade da empresa, você estará ajudando pessoas que não têm condições de adquirir aparelhos eletrônicos.
·         Apoie programas e causas ambientais  que, além de proteger o meio ambiente, dão visibilidade para a empresa e costumam trazer benefícios fiscais.
·         Incentive os funcionários a reaproveitarem copos plásticos ou levar garrafinhas para o trabalho.
·         Prepare apenas o café que será consumido no dia, evitando o desperdício, e prefira servir a bebida em xícaras e não em copos plásticos.
·         Imprima os cartões de visitas da empresa e dos funcionários em papel reciclado.
·         Se possível, mantenha uma área verde no espaço físico da empresa, nem que seja apenas alguns vasos. Incentive os funcionários a cuidar e zelas pelas plantas.
·         Mande um e-mail para todos os funcionários informando sobre essas simples atitudes sustentáveis , mostrando os benefícios que elas trazem para o dia a dia de cada pessoa e as consequências para o planeta.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sempre podemos fazer alguma coisa - A Esperança de Ria‏


Repassando, sempre podemos fazer alguma coisa....

Caros amigos, 

Na semana passada, Ria, membro da Avaaz no Reino Unido, nos mandou a seguinte mensagem:
"Tenho 65 anos e sofro de câncer terminal, sem muito tempo restante pra viver. E, na prática, posso fazer muito pouca coisa por causa disso. A situação do mundo e a quantidade de violência e injustiça parte meu coração ao meio. Mas por meio da Avaaz, até mesmo eu posso fazer a minha parte e tentar ajudar a fazer desse mundo um lugar melhor para os outros antes que eu me vá. Essa é uma ação positiva e pacífica que me faz sentir bem. Não estou mais desamparada nem sou mais incapaz. Posso votar, tenho o poder de mudar as coisas, inclusive neste momento.

Obrigada por me dar essa oportunidade preciosa em um momento como este. Paz e democracia na Síria seriam um 'presente de despedidas' fantástico. Enfim, essa mensagem foi somente pra dizer obrigada por dar a tantas pessoas que se importam com o mundo uma voz, que agora é escutada em todo o planeta. 15.000.000! Que voz incrível para ser reconhecida! Obrigada a todos."
Lemos essa mensagem para toda a equipe da Avaaz durante uma reunião por telefone. Ficamos tão emocionados que passamos a reunir fotos de nossa equipe com mensagens de esperança e carinho para enviar para Ria como uma forma de expressar nossa gratidão. Daí percebemos que a Ria merecia agradecimentos maiores do que o que poderia vir da equipe responsável pelas campanhas da Avaaz. 

Quando a Avaaz foi lançada, há apenas 5 anos, nos disseram que seria impossível construir uma comunidade global baseada em valores compartilhados entre fronteiras com o argumento de que somos muito diferentes.Mas aprendemos que as conexões que temos entre nós, apesar das diferenças de idade, nacionalidade, etnia e religião, são imensuravelmente mais poderosas do que qualquer coisa que possa vir a nos separar. E semana após semana, nós nos unimos para mudar nosso mundo, e vencemos

Foi isso que a Ria expressou de maneira tão bonita. Vamos parar por um momento agora e agradecê-la por sua inspiração compartilhando nossas próprias mensagens de esperança -- a Ria está vendo essa página em tempo real de sua casa na Inglaterra, enquanto nossas mensagens e fotos são exibidas: 

http://www.avaaz.org/po/ria_hope/?bdPhLab&v=16723 

Com enorme gratidão por cada uma das pessoas que fazem parte dessa comunidade extraordinária, 

A equipe da Avaaz 


Download do Guia de Comunicação de Sustentabilidade



Muito boa essa publicação do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. Download de graça.

Guia de comunicação de sustentabilidade.

Jornalistas, relações públicas, publicitários, estudantes e educadores ganharam uma ferramenta adicional na batalha pela informação na área ambiental. Trata-se do Guia de Comunicação e Sustentabilidade, elaborado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), fruto de pesquisa de opinião com 25 associadas e de debate promovido pela Câmara Temática de Comunicação e Educação (CTCOM).

O guia aponta saídas para os mais diversos dilemas enfrentados no dia a dia pelos profissionais de comunicação das empresas, explica o CEBDs. Comunicação da sustentabilidade, comunicação para a sustentabilidade e sustentabilidade da comunicação formam a base de conceitos do guia. A publicação ganhara ainda este ano tradução para o espanhol.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Empregos verdes formais crescem no país




Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de empregos formais no país cresceu 53,6% entre 2003 e 2010. O Brasil encerrou 2010 com 44,7 milhões de pessoas com carteiras assinadas.

De acordo com o relatório “Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um olhar sobre as unidades da Federação” o aumento equivale a um crescimento anual de 5,51% no período.

A mesma trajetória de crescimento seguiram os empregos verdes formais, que passaram de 2,29 milhões em 2006 para 2,90 milhões em 2010, representando um crescimento de 26,7%. No Centro-Oeste e no Norte do país, a expansão superou a média nacional, com aumento de 43,7% e 40,1% respectivamente.

O Sudeste detinha 56,8% dos empregos verdes criados no Brasil em 2010. O estado de São Paulo, sozinho, respondia por 30,2%.

A OIT enntende como empregos verdes as atividades que contribuem para a redução das emissões de carbono ou para a conservação ambiental.


Fonte: Jornal Destak 

terça-feira, 3 de julho de 2012

O que é TI verde


A sigla “TI” significa “Tecnologia da Informação”, que pode ser definida como o
conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação.
Assim como outras atividades humanas, a TI provoca impactos no meio ambiente sendo
tanto pela demanda de energia elétrica quanto pelos materiais utilizados na fabricação do hardware e o seu descarte.

O TI verde pode ser considerado uma prática sustentável de produção, gerenciamento e descarte correto de equipamentos eletrônicos, bem como economia de energia elétrica.
Neste contexto, existem empresas que adotam as ações de TI Verde suportando os negócios e outras que oferecem as soluções.

Assim, os conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento econômico são recorrentes e se inserem em todos os segmentos da sociedade. Com a participação ou ativa ou como expectador das mudanças, todos participam direta ou indiretamente das ações que podem ser nomeadas como TI Verde.
Neste sentido, o mundo corporativo começa a adotar e, principalmente, criar ações para atender as necessidades de um negócio sustentável. Um exemplo é o Índice de Sustentabilidade Empresarial, criado como uma ferramenta de análise comparativa de empresas sob o aspecto da sustentabilidade corporativa com base na eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa que impulsionam a adoção de diversas ações e a TI verde é uma delas. As empresas com os melhores índices, possuem vantagens econômicas como facilidade de créditos e uma melhor imagem frente à sociedade, impulsionando as ações de marketing.




A TI Verde agora é essencial e faz parte do planejamento das empresas, segundo os próprios executivos de TI. Os dados revelam que 45% dos executivos entrevistados mostram que existem iniciativas em termos de TI Verde implementadas, principalmente para a redução do consumo energético e custos de resfriamento de equipamentos.
A importância para os negócios, sociedade e futuro do planeta faz com que a TI Verde ganhe cada vez mais espaço e destaque para a comunidade técnica (profissionais de TI) que, através de pesquisa e desenvolvimento, atuarão diretamente no sucesso e na inovação tecnológica que auxilie o desenvolvimento sustentável.


 As práticas de TI Verde podem ser divididas em três, TI verde de incrementação tática, estratégica e deep TI (a fundo).

Na incrementação tática não modifica-se a infra-estrutura e nem as políticas internas, apenas incorpora medidas de contenção de gastos elétricos excessivos como o uso de  monitoramento automático de energia disponível nos equipamentos, o desligamento dos  mesmos nos momentos de não-uso, a utilização de lâmpadas fluorescentes e a otimização da temperatura das salas. Estas medidas são simples de serem implementadas e não geram custos adicionais às empresas.

Na TI verde estratégica exige-se a convocação de uma auditoria sobre a infra-estrutura de TI e seu uso relacionado ao meio-ambiente, desenvolvendo e implementando novos meios viáveis de produção de bens ou serviços de forma ecológica. Como a criação de uma nova infra-estrutura na rede elétrica visando à sua maior eficiência e sistemas computacionais de menor consumo elétrico (incluindo novas políticas internas e medidas de controle de seus descartes). Além da preocupação com a retenção de gastos elétricos, o marketing gerado pelas medidas adotadas pela marca é também levado em consideração.

Já no TI verde a fundo ou deep TI, incorpora-se o projeto e implementação estrutural de um parque tecnológico visando a maximização do desempenho com o mínimo gasto
elétrico; isto inclui projetos de sistemas de refrigeração, iluminação e disposição de
equipamentos no local com base nas duas primeiras estruturas anteriores (o que demanda um custo muito maior que as duas primeiras).


Um exemplo efetivo de práticas de TI Verde Estratégico foi implementado pelo Banco
Real no Projeto Blade PC, aplicado em 2007: o Banco substituiu 180 computadores
convencionais por 160 Blade PCs, equipamentos que possibilitam ficar na mesa do usuário apenas o teclado, o mouse, o monitor e uma pequena caixa responsável pela conexão destes periféricos com o Blade PC. Como resultado, houve redução estimada de 62% da energia elétrica consumida pelos computadores e 50% da energia consumida pelo ar condicionado utilizado na Mesa de Operações; a economia estimada é de US$ 355 mil em 4 anos pela redução do número de micros; a manutenção mais barata dos mesmos, o gerenciamento centralizado e a facilidade de mudança de layout representam uma estimativa de economia de US$ 300 mil em 4 anos, com isso vemos que a sustentabilidade abriga também um grande conceito financeiro.

Temos como exemplo de Deep TI a empresa Google que pratica ações que incluem desde o planejamento de seu datacenter à locomoção dos funcionários com veículos híbridos e o consumo de energia alternativa como a solar.

Dicas práticas de TI verde nas empresas


- Atualização de sistema operacional e hardware: O desenvolvimento de projetos de atualização do parque de estações de trabalho pelas empresas tanto em termos de hardware como software são, hoje, os principais pontos de atuação que visam tanto a redução do consumo energético quanto a redução das emissões de carbono;

- Virtualização de Servidores: utilização de software que “emula” uma máquina virtual como um servidor físico, criando assim, um ambiente isolado e independente da máquina “real”. Deste modo, uma máquina física, dentro de sua capacidade de desempenho pode “hospedar” diversas máquinas virtuais independentes.

- A utilização otimizada dos equipamentos físicos fornece a manutenção da ocupação física na empresa somada à expansão do desempenho, reduzindo assim custos e gastos com energia que poderiam ser causadas pela aquisição de novos equipamentos como o aumento do espaço necessário e a energia correspondente para a sua refrigeração. Em termos de descarte de equipamentos, a virtualização auxilia na redução da contaminação ambiental ao substituir os equipamentos físicos
com máquinas lógicas.

- A ação mais simples a ser adotada pelo usuário comum é NÃO configurar o protetor de tela e desligar o monitor nos momentos de não operação do mesmo. Isto deve se a consideração que um computador ligado 1hora/dia consome 5kwh/mês, e que ao final de um ano, emite 18 kg de CO2 no ambiente. Isto significa que reduzir uma hora do tempo de operação do computador doméstico implica na redução da emissão de CO2 equivalente à emissão de um carro à gasolina percorrendo 120 km (fonte: AKATU, 2008).


Com a crescente expansão da TI Verde, as empresas de pequeno e médio porte passaram a adotar tais medidas na busca pela sustentabilidade com ganhos econômicos e ambientais, antes seguidas somente por grandes empresas e corporações. Segundo pesquisas realizadas pela IBM, 66% das empresas de médio porte do país já acompanham os seus consumos de energia e 70% delas planejam ou já realizam atividades para reduzir o impacto ambiental.
O conceito de TI Verde cresce também na sociedade mesmo que de forma inconsciente, já que a preocupação ambiental é assunto recorrente no dia-a-dia de todos. O que falta, de fato, é a conscientização do usuário doméstico de que a TI Verde também pode ser praticada em sua casa com pequenas mudanças de comportamento e ações voltadas à redução da emissão de CO2.


O e-lixo (ou lixo eletrônico) é um termo designado para qualquer equipamento eletrônico que perdeu a sua vida útil e, conseqüentemente, foi descartado; podemos citar como exemplos um desktop, monitor, celular, dentre outros. Outra possível semântica para o e-lixo é para todos os equipamentos eletrônicos que não atingem o seu propósito original, ou seja, um produto que não consegue mais satisfazer as necessidades de seu dono. É importante ressaltar também que o significado de lixo eletrônico não deve ser confundido com o envio de publicidade via e-mail
denominado spam.
Os produtos eletrônicos possuem em sua estrutura metais e compostos químicos como
mercúrio, chumbo, cádmio, dentre outros que podem afetar diversas formas de vida - inclusive o ser humano - podendo causar dentre diversos males, anemia, câncer, problemas nos rins, pulmões e afetar o sistema nervoso e reprodutivo, podendo levar ao óbito.Para tal, existe uma série de práticas que podem ser realizadas para o tratamento correto do e-lixo como o descarte correto em institutos e organizações que podem tratá-lo sem que cause impactos significativos ao meio ambiente, doá-lo quando em bom estado e com possibilidades de uso a quem precise dos mesmos, e reduzir o consumismo supérfluo de tendências.


A busca das empresas em reduzir os impactos ambientais, promover economia de recursos e a inclusão digital impulsionaram o mercado de trabalho para o profissional especializado em TI verde. Ao vislumbrar essa nova carreira, a UNICID – Universidade Cidade de São Paulo incluiu o tema na grade do curso tecnológico de Redes de computadores.

Segundo a instituição, o objetivo com essa iniciativa é preparar o aluno para atuar nessa função, que leva ao mundo tecnológico a responsabilidade socioambiental. De acordo com Anselmo Lucas, professor responsável pelo curso, os equipamentos de TI já são responsáveis por 2% das emissões de CO2 em todo o mundo, o que corresponde à quantidade emitida por aviões existentes.

“Todos esses problemas são os grandes desafios das empresas para os próximos anos, e o profissional especializado em TI Verde será o responsável por promover economia no consumo de energia elétrica, o que trará grandes benefícios financeiros às empresas”, explica Lucas.

Segundo Tatiana Vieco, coordenadora dos cursos de graduação tecnológica da área de informática da universidade, a aposta da instituição no curso trará boas repercussões no mundo acadêmico e no mercado de trabalho. “Em tempos de crise econômica mundial, se não é possível aumentar as vendas, o único caminho para se manter competitivo é reduzir as despesas. A TI verde é uma forte aliada nesse sentido. Os nossos alunos terão, a partir de agora, um diferencial extremamente importante na luta por uma vaga de destaque no mercado de Tecnologia da Informação, afirma.

O tema será destinado, inicialmente, para alunos do curso de Redes de Computadores, que tem duração de dois anos e meio, e, posteriormente, se estenderá aos demais cursos da área de informática.