segunda-feira, 24 de maio de 2010

MERCADO DE TRABALHO VERDE CRESCE NO BRASIL


Setor tem salários entre R$ 4 e R$ 15 mil.
Universidade públicas e particulares apostam em cursos na área de gestão e ciências ambientais.


O mercado está de olho em profissionais engajados com a questão do meio ambiente. O reflexo disso é a oferta de cursos ligados a este mercado em crescimento. Universidades públicas e privadas apostam em novos cursos para preparar os profissionais do futuro. Os salários variam entre R$ 4 e 15 mil. “O setor está em alta e tem muito emprego, porém é bem exigente. É preciso preparação e muita dedicação”, afirma Alcir Vilela, coordenador da área de Meio Ambiente do Centro Universitário Senac.


Intermediar conflitos, analisar, propor soluções e atuar como remediador ambiental são atividades rotineiras dos profissionais verdes. Segundo o prfessor, a área passa por um processo de solidificação e expansão e novas demandas chegam às empresas, governos e ONGs no Brasil e no mundo. “Busca-se cada vez mais mão de obra especializada e preparada para atuar nas áreas de gestão e ciências ambientais.. Além da qualificação universitária, o profissional precisa ser proativo, saber negociar e trabalhar em grupo”, afirma Vilela.


O Senac oferece cursos superiores de engenharia ambiental, além de diversas pós-graduações.




DICAS


O professor Alcir Vilela, do centro universitário Senac, dá as principais dicas sobre a profissão.


1 – Gostar muito do assunto: “Não adianta seguir a carreira porque está na moda. Tem de ser engajado com as questões ambientais”.


2 – Trabalhar em equipe: “Ter jogo de cintura para lidar com profissionais de diversas áreas. Saber administrar expectativas e conflitos é essencial neste setor.”


3 – Qualificação: “Uma formação consistente faz a diferença. O mercado está aquecido, mas só quem estiver preparado consegue uma boa posição.”




70% dos alunos formados em 2009 no curso superior de engenharia ambiental do Senac já estão empregados.




Unifesp tem curso ambiental


A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) iniciou neste ano o curso de Ciência Ambiental no campus de Diadema. Com duração de quatro anos e período integral, a graduação oferece uma formação diferenciada.
De acordo com a coordenadora Ana Luisa Bittencourt, o curso tem uma abordagem multidisciplinar das ciências naturais (física, biologia, geologia, química e ecologia) e das ciências sociais (ética, antropologia, e conomia e política). “formamos profissionais com competências e habilidades para diagnosticar e propor alternativas para questões ambientais”, explica a professora.


Notícia do jornal metro SP 22/04/10

domingo, 23 de maio de 2010

PAMELA ANDERSON SAI EM DEFESA DO ATIVISMO ECOLÓGICO


Vegan e membro do PETA, atriz já brigou com a rede KFC e posou nua contra o uso de peles

O reino animal não poderia ter uma defensora mais empenhada.

























Há anos, a atriz Pamela Anderson participa de campanhas contra maus-tratos de animais ao redor do mundo. A estrela de “Baywatch”, que é ativista do PETA, grupo que luta por tratamentos éticos de bichos de todas as espécies, até posou nua para protestar contra o uso de peles. Ela falou ao Metro sobre sua luta ecológica.



Você foi o principal nome da campanha “Eu prefiro andar nua a vestir peles”. Você seria capaz de ir nua até a Sibéria em prol da causa ?




Se isso significasse salvar animais, eu iria para qualquer lugar. Até para lá.



Além de vegetariana, você é ativista do PETA. Quantas vezes você já tirou suas roupas para conscientizar pessoas ?


Eu me exibi nua algumas vezes para mostrar às pessoas como podemos estar em forma e ser sexy sem comer carne ou usar pele de animais. Mas trabalho mais pelo PETA vestida, fazendo lobby com empresas e nomes importantes da política mundial.




Você já lutou contra a rede de frango frito KFC. Quais foram os resultados?


Meu trabalho resultou em uma linha de lanches vegetarianos nas lojas KFC ( Kentucky Fried Chicken) do Canadá. Além de convencê-los a comprar apenas frangos mortos, um processo bem menos violento que o normal. Pretendemos que as pessoas virem vegetarianas, mas trabalhamos, também, para eliminar todo tipo de crueldade com os animais.


Quando e por que você se tornou vegetariana ?


Meu pai costumava caçar. Uma vez vi um cervo que ele havia abatido todo ensangüentado, pendurado de cabeça para baixo. Isso me deixou chocada. Então pensei: “Se não posso ver um animal morto, por que deveria comê-lo ?”.



Entrevista do jornal Metro São paulo 22/04/2010