segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O PRINCÍPIO 90 / 10 - By Stephen Covey

Muito interessante esse ponto de vista, vale a pena praticar...

O PRINCÍPIO 90 / 10 - By Stephen Covey



Que princípio é esse?


Os 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você.


O que isto quer dizer?




Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede.


Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforo fique no vermelho.


Mas, você é quem determinará os outros 90%.


Como?


Com sua reação!


Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto.


O que acontecerá em seguida será determinado por sua reação.


Então, você se irrita.


Repreende severamente sua filha e ela começa a chorar.


Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa.


E tem prosseguimento uma batalha verbal...






Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa.


Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola.


Sua esposa vai para o trabalho também contrariada.


Você tem que levar sua filha de carro pra escola.


Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado.


Depois de 15 minutos de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito e uma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra, sem se despedir de você.


Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu sua maleta. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso para o dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechadas, em silêncio e frias com você.


Por quê?


Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã.






Pense, por quê seu dia foi péssimo?


A) por causa do café?
B) por causa de sua filha?
C) por causa de sua esposa?
D) por causa da multa de trânsito?
E) por sua causa?






A resposta correta é a da letra "E".


Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim.


O café cai na sua camisa, sua filha começa a chorar e então você diz a ela, gentilmente: "está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado".


Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus.
Dá um sorriso e ela retribui dando adeus com a mão.











Notou a diferença?



Duas situações iguais, que terminam muito diferentes. Por quê? Porque os outros 90% são determinados por sua reação.


Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90/10.


Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos te afetem, reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado.


Como reagir a alguém que lhe atrapalha no trânsito?


Você fica transtornado? Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe?


E o que acontecerá se você perder o emprego?


Vai ficar preocupado, angustiado, perder o sono e adoecer?



Isto não funcionará!


Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho.


Seu vôo está atrasado, vai atrapalhar a sua programação do dia. Por quê manifestar frustração com o funcionário do aeroporto?


Ele não pode fazer nada.


Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros.


Estressar-se só piora as coisas.


Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o.


Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo.






Por desconhecerem o poder de escolher suas reações diante dos acontecimentos, milhares de pessoas estão sofrendo e se estressando desnecessariamente. E o estresse destrói nossa saúde e nos envelhece.


Todos devemos conhecer e praticar o Princípio 90/10.


Pode mudar a sua vida!


Eu nunca vi uma pessoa ter uma idéia iluminada em um momento de raiva e stress...

Céu e Inferno

Olá a todos, vou postar aqui uma estória que eu sempre lembro e que é uma grande verdade...


Conta-se que um dia um samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole violenta foi procurar um sábio monge em busca de respostas para suas dúvidas.



- Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno.



O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e,simulando desprezo, lhe disse:


- Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável.


- Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe. O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva. Empunhou a espada,ergueu-a sobre a cabeça... e se preparou para decapitar o monge.



- "Aí começa o inferno", disse-lhe o sábio mansamente.

O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno.



O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento.


O velho sábio continuou em silêncio.

Passado algum tempo o samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.



Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:


- "Aí começa o céu".

 

Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que podemos construir na própria intimidade. Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia.




A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.



É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.


Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior.


Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.


Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança.


Quando injúria bater em nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdão.


Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da fé.


Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da aceitação.


Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.



A decisão depende sempre de nós mesmos. Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo.
 
Portanto, criar céus ou infernos, portas lá dentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós.



Pense nisso!


Sua vontade é soberana.



Sua intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.


Preservá-la das investidas das sombras e abri-la para que o sol possa iluminá-la só depende de você.





Pense nisso!